Plano Político Pedagógico
“Docendo Discimus”,
provérbio latino “Aprende quem Ensina”
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO……………………...…………………………………………...... ................…..10
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A instituição e sua concepção de Plano Político Pedagógico
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MISSÃO, VISÃO E VALORES DO NEOJIBA ………………………...……...…................……11
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Missão
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Visão
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Valores
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS …………....……………………………………….....................11
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Desenvolvimento Social
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A atividade musical em grupo
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Encontros frequentes
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Acesso não seletivo
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Conectividade em rede
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APRENDE QUEM ENSINA……………………………...…………………….......................…….13
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LUGAR DE PLATEIA É NO PALCO……...……………………....…………..................………..13
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A PRÁTICA MUSICAL NO NEOJIBA………………………...…………………..................…...14
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Prática Instrumental
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Prática do Canto Coral
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Linguagem Musical
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Iniciação Musical
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Regência
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Arranjos e Composição
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ÁREAS TÉCNICAS CORRELATAS……………………...………..………………...................…..17
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CORPO DOCENTE E EQUIPE PEDAGÓGICA ………………………....…...…..............…….17
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Diretoria Musical
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Diretoria Educacional
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Maestros Coordenadores
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Gerente de Núcleos
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Coordenador de Núcleo
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Coordenador de Núcleo Territorial
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Coordenador Pedagógico
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Instrutores Musicais
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Professores das Academias - Professores Visitantes
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Monitores
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ESTRUTURAS FÍSICAS……………………....……………………………........................………..21
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Núcleos Territoriais do NEOJIBA (NTN)
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Núcleo Central do NEOJIBA (NCN)
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NTN Antônio Gasparini (Feira de Santana)
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NTN Conquista (Vitória da Conquista)
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NTN Orquestrando Futuros (Teixeira de Freitas)
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Núcleos de Prática Musical (NPMS)
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NPM Federação
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NPM Cesa
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NPM Canto Coral
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NPM Bairro da Paz
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NPM Nordeste de Amaralina
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NPM Pirajá
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NPM Cordas Dedilhadas
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NPM Cidade Sol (Jequié)
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NPM Sesi Itapagipe
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Núcleo Escola de Luteria
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AÇÕES PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES…………...…………..............……………....29
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Programa de Capacitação em Prática e Ensino Musical Coletivos e de Excelência, com Monitoria Supervisionada (PROMS)
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Ações de Capacitação para outros Projetos Musicais
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Projeto Músicos Multiplicadores - PROMULTI
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Jovens Líderes
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Multiplicador Territorial
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Intercâmbio com Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência
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Acompanhamento Pedagógico de Curso de Música em Unidades da CASE
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ELEMENTOS ESSENCIAIS DE FORMAÇÃO NO PROGRAMA NEOJIBA…………………………………………………………............................…..………........32
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Academias
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Repertório
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Concertos, Apresentações e outras Ações de Difusão
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Seminário Pedagógico
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PERCURSO DO INTEGRANTE NEOJIBA…………………………..………………...................34
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ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES MUSICAIS - O “PASSO A PASSO” NO NEOJIBA…………………………………………………..………………….............................…....36
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Tabelas “Passo a Passo”
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Cordas Friccionadas
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Madeiras
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Metais
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Percussão
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Canto Coral
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Violão
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Repertório Sequencial
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PRINCÍPIOS AVALIATIVOS ADOTADOS PELO PROGRAMA NEOJIBA…………….......43
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Princípios avaliativos
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A avaliação nos diferentes núcleos e formações do NEOJIBA
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Integrantes das Orquestras e Coros
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Monitoria
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Regência
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Áreas Técnicas
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Monitores PROCEC
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Núcleos de Prática Musical (NPM) e Núcleos Territoriais (NTN)
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A ESCOLA DE LUTERIA NO NEOJIBA……………………………………………...................…47
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Breve Histórico
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Metodologia da AEL
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EMENTA DOS CURSOS………………………………………………………........................…....51
16.1 Disciplinas obrigatórias dos cursos de cordas e sopros………………………………..51
Básico 1
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Teoria Musical Elementar
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História da Música e Luteria
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Noções de Acústica Aplicada ao Instrumento
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Noções de Desenhos Técnico
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Noções de Segurança do Trabalho
16.2 Curso Técnico de cordas……………...…..………………………………………………………..55
Básico 1
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Instrumento Suplementar - Violino I
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Instrumento Suplementar - Violino II
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Luteria/Archeteria - Prática I
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Luteria/Archeteria - Prática II
Básico 2
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Instrumento Suplementar - Violoncelo I
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Instrumento Suplementar - Violoncelo II
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Luteria/Archeteria - Prática III
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Luteria/Archeteria - Prática IV
16.3 Especializações Luteria e Archeteria………………………………………………………....60
Especialização I - Construção de Instrumento
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Empreendedorismo
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Luteria - Prática V - Construção.
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Luteria - Prática VI - Construção.
Especialização II - Restauração de instrumento
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Luteria - Prática VII - Restauração
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Luteria - Prática VIII - Restauração
Especialização I - Construção de Arcos
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Empreendedorismo
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Archeteria - Prática V - Construção
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Archeteria - Prática VI - Construção
Especialização II - Construção de Arcos/Restauração
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Archeteria - Prática VII - Construção
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Archeteria - Prática VIII - Restauração
Disciplina Optativa
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Métodos Criativos
16.4 Curso Técnico de Sopros…………………………………………………………………………..67
Básico 1
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Objetivo 1. Sistema métrico decimal
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Objetivo 2. Desenho básico
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Objetivo 3. Ferramentas básicas I
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Objetivo 4. Ferramentas básicas II
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Objetivo 5. Reconhecimento de peças de instrumentos de madeira
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Objetivo 6. Reconhecimento de peças de instrumentos de metal
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Objetivo 7. Manutenção preventiva (isto é, o músico faz diariamente)
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Objetivo 8. Limpeza técnica de instrumentos de madeira
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Objetivo 9. Limpeza técnica de instrumentos de metal
Básico 2
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Objetivo 10. Curso básico, manipulação e utilização do torno mecânico
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Objetivo 11. Curso básico de manipulação e uso da máquina de fresar
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Objetivo 12. Fabricação, Soldagem e Peças
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Objetivo 13. Amassado
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Objetivo 14. Reparos
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Objetivo 15. Clarinete
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Objetivo 16. Bombas
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Objetivo 17. Flauta
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Objetivo 18. Ajuste e Calibração da Vara do Trombone
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Objetivo 19. Saxofone
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Objetivo 20. Ajuste e Calibração de Pistões e Rotores
16.5 Especialização em Sopros…………………………………………………………………………..76
Especialização I
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Objetivo 21. Reparação completa do clarinete
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Objetivo 22. Reparação completa do trompete
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Objetivo 23. Reparação completa da flauta
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Objetivo 24. Reparação completa do trombone
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Objetivo 25. Reparação completa da trompa
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Objetivo 26. Reparação completa da tuba
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Objetivo 27. Reparação completa do sax
Especialização II
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Objetivo 28. Reparos em núcleos.
“Promover na Bahia o desenvolvimento e a integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade por meio do ensino e prática musical coletivos.”
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VISÃO
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A prática artística ao alcance de todos e reconhecida como meio de desenvolvimento humano.
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VALORES
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Comprometimento, solidariedade, excelência, inovação e transparência.
O Programa NEOJIBA toma como referência os "5 Princípios Fundamentais do El Sistema", propostos por Jonathan Govias em 2010, e posteriormente endossados pelo próprio maestro José Antônio Abreu. Eles são o referencial teórico inicial da metodologia das ações pedagógicas do Programa NEOJIBA:
3.1 Desenvolvimento Social – este primeiro princípio fundamental postula que o desenvolvimento social ocorre através da excelência musical, como uma via de mão dupla que se retroalimenta sem enfatizar um elemento em detrimento do outro. Assim, o integrante do Programa NEOJIBA, na busca de resultados de um fazer musical coletivo de excelência, é conduzido à integração social, à disciplina, ao esforço, à concentração e à busca metódica de seus objetivos, se educando, se instruindo e retroalimentando a vida cotidiana através da expansão destas experiências para a sua convivência familiar e social. Desta forma, a disciplina praticada nas atividades musicais desencadeia uma mudança em sua vida e em seu contexto social. Salientamos que esta excelência é dosada dentro das possibilidades de cada formação de cada Núcleo.
3.2 A atividade musical em grupo - ou seja, em formações orquestrais/instrumentais e corais. Uma vez que o que se busca é o desenvolvimento e integração sociais, é preciso que o indivíduo tenha uma vivência social e comunitária positiva. As atividades e o conhecimento devem ser aprendidos e compartilhados no grupo e com o grupo de maneira cooperativa. Cada integrante irá construir e dividir o seu aprendizado em atitude respeitosa e colaborativa de modo a superar seus próprios desafios e obter êxito pessoal e comunitário.
3.3 Encontros frequentes – para se obter êxito faz-se necessário uma prática deliberada e freqüente. Os grupos devem se encontrar idealmente no mínimo 3 vezes por semana e por períodos de duas a três horas por encontro. Quanto mais tempo dedicado ao fazer musical coletivo de excelência, mais resultados serão alcançados e direcionados para outras áreas da vida dos integrantes. A intensidade da freqüência diluirá o esforço individual para se vencer os grandes desafios do grupo, tirando o stress da preparação de repertório musical em alto nível, tornando a vida comunitária sempre agradável e estimulante. A rotina do grupo deve estabelecer relações positivas, altruístas e motivadoras.
3.4 Acesso não seletivo - as atividades devem ser gratuitas e sem seleção. Não são utilizados testes de aptidão ou proficiência musical para a inscrição em orquestras e corais de iniciantes no Programa. É fundamental oferecer a instrução, os instrumentos, o material didático sem custos para todos os integrantes. No entanto, a continuidade de cada integrante no programa deve ser avaliada mediante o desempenho, a frequência e o esforço de cada um, não necessariamente em relação ao desenvolvimento técnico alcançado, mas na observância dos objetivos de crescimento e desenvolvimento como pessoa e cidadão. A estratégia do Programa NEOJIBA, no entanto, utiliza a seleção para o seu Núcleo Central do NEOJIBA (NCN), uma vez que este forma os multiplicadores para os núcleos satélites, e nestes sim o acesso é não seletivo, respeitando-se as particularidades de cada um deles.
3.5 Conectividade em rede – o conceito de rede traz a possibilidade de trânsito interno do integrante dentro do Programa NEOJIBA, podendo ele se candidatar a intercâmbios ou transferência para outros núcleos ou grupos musicais do Programa. Este princípio enfatiza que motivações extrínsecas são importantes na busca de objetivos maiores e na aspiração por excelência. A conectividade proposta visa dar o máximo de oportunidades e motivações aos integrantes por meio da possibilidade dele participar em ensaios e apresentações públicas, seminários, masterclasses, palestras, capacitações e troca de experiências não só no seu núcleo, como também em um outro do Programa.
4. APRENDE QUEM ENSINA
A multiplicação do conhecimento no conceito da pedagogia do Programa NEOJIBA também se inspira no provérbio latino “docendo discimus” - Aprende quem ensina, aqui entendida como a prática de compartilhar o conhecimento desde o mais cedo possível. Para a efetivação dos processos de ensino e aprendizagem em música no Programa, os integrantes mais experientes ensinam - informalmente na base, e depois formalmente com o sistema de Monitoria - àqueles menos experientes.
5. LUGAR DE PLATEIA É NO PALCO
Este segundo lema do Programa NEOJIBA enfatiza que a possibilidade da prática musical é aberta a todos, independente de talento ou predisposição especial. Havendo condições externas adequadas, tais como ambiente facilitador da concentração, orientação e regularidade, qualquer pessoa é capaz de cantar ou tocar um instrumento, recebendo assim os inúmeros benefícios da prática musical.
6. A PRÁTICA MUSICAL NO NEOJIBA
6.1 PRÁTICA INSTRUMENTAL
No Programa NEOJIBA a prática instrumental pode acontecer em formações de música de câmara e, prioritariamente, em conjuntos orquestrais de diversos tipos. Se por um lado a prática em grupos menores de música de câmara ajuda a fortalecer o senso de iniciativa e responsabilidade pessoal, por outro lado a participação em conjuntos orquestrais maiores desenvolve a disciplina em relação a hierarquias, o sentido de integração e o apoio mútuo.
Em orquestras, as atividades se dividem em ensaios de naipes, de famílias de naipe (cordas, madeiras, metais e percussão) e orquestrais, com proporção de freqüência variando conforme o estágio preparatório do repertório e datas de apresentações em ações de difusão. Os diversos tipos de orquestra são exemplos de comunidades que se constituem com o objetivo essencial de estarem em acordo consigo mesmas e, portanto, quem delas participa tem a vivência do entendimento em equipe que se reconhece como interdependente. Uma outra característica de uma orquestra é a sua organização interna, com funções e responsabilidades bem claras. Assim, a palavra final sobre questões musicais cabe ao maestro, a manutenção da disciplina do ensaio e afinação prévia cabe ao spalla e os líderes de cada naipe são responsáveis pela coesão interna de seus liderados. Desta forma, nesta prática diária do entendimento visando a beleza, com regras e responsabilidades claras, o integrante do Programa NEOJIBA vai se capacitando tanto na parte técnico-musical, quanto no exercício da vida social.
6.2 PRÁTICA CANTO CORAL
Considerando que a prática do canto coral permite um desenvolvimento da vivência em equipe e se revela uma ferramenta essencial na construção de um músico completo, o Programa NEOJIBA oferece prática do canto coral nos seus Núcleos. Da mesma forma que para a orquestra, através da prática coral, o integrante se capacita tanto na parte técnico-musical, quanto no exercício da vida social. A metodologia da formação musical dos coralistas do programa é similar àquela dos instrumentistas da orquestra, com ensaios separados de naipes (sopranos, contraltos, tenores e baixos), progressiva junção destes até o ensaio coral propriamente dito, e sistema de monitoria. Os monitores são membros do Coral Juvenil do NEOJIBA que recebem aulas regulares de técnica vocal, iniciação musical através de coral, noções de execução de instrumentos de teclado e regência coral.
6.3 LINGUAGEM MUSICAL
Como complemento da formação dos integrantes do Programa, são oferecidas aulas de Linguagem Musical. Nestas aulas os conteúdos trabalhados abordam teoria ou linguagem musical elementar, e solfejo. Estas aulas são ministradas por professores contratados e/ou por monitores especializados na área. Cada Núcleo oferece as aulas de acordo com o nível de desenvolvimento musical de seus integrantes e suas peculiaridades. O conhecimento adquirido nas aulas de teoria é avaliado através de testes e provas orais e escritas. A carga horária oferecida para esta atividades é de uma hora/semana, podendo variar de acordo com a grade específica de cada Núcleo, e é desejável que estas aulas sejam oferecidas para cada integrante dos NPMs e NTNs. No Núcleo Central do NEOJIBA (NCN), O integrante que é aluno ou já é formado em curso superior de música, se assim o desejar, pode solicitar junto à coordenação da área a liberação desta atividade.
6.4 INICIAÇÃO MUSICAL
Atividade de Iniciação Musical é entendida como o período em que é oferecido ao integrante os primeiros passos na apreciação e prática de música. No Programa NEOJIBA esta iniciação é proposta em cinco tipos de atividades, que são:
a) Iniciação musical com flauta doce
b) Iniciação musical com instrumentos de percussão
c) Iniciação musical com instrumentos de papel ou alternativos
d) Iniciação musical com canto coral
e) Iniciação musical modular
O público alvo prioritário destas atividades no Programa NEOJIBA são crianças na faixa etária de seis a oito anos. Porém, a iniciação pode ser realizada em qualquer idade, inclusive com jovens adultos. As aulas são realizadas em grupo, em turmas de até 15 integrantes, com carga horária que pode variar de 2 a 3 horas semanais, dependendo das possibilidades de cada NPM. Estas aulas são ministradas por professores contratados e/ou por monitores especializados na área.
O principal objetivo das aulas de iniciação musical no Programa NEOJIBA é preparar o integrante para o ingresso posterior em orquestras e grupos corais, e para isto as habilidades musicais básicas do indivíduo (desenvolvimento da independência rítmica corporal, percepção melódica, afinação, linguagem musical, canto, pulso, metro, subdivisões rítmicas, atenção, escuta, disciplina, dentre outros) são despertadas e desenvolvidas.
6.5 REGÊNCIA
O Programa NEOJIBA oferece aulas regulares de regência no NCN, nas quais os integrantes do programa que desejem atuar como regentes podem se preparar sob a orientação de professor formado em Regência Orquestral, além de maestros visitantes.
6.6 ARRANJOS E COMPOSIÇÃO
Prática criativa por meio de um Grupo de Composição, sob coordenação de colaborador diplomado em Composição e Regência, com a finalidade de estimular e preparar arranjadores e compositores dentro do Programa. A produção deste grupo consiste em arranjos feitos sob medida para determinada formação e determinado repertório, adaptações de peças para diversos níveis técnicos instrumentais de forma que se possa ter dois ou mais conjuntos tocando juntos, cada um deles tocando uma versão adaptada de acordo com o seu nível de preparação naquele momento, além de composições livres.
7. ÁREAS TÉCNICAS CORRELATAS
Programa de capacitação em áreas técnicas correlatas às atividades musicais e socioeducativas no NEOJIBA, tais como Luteria, Arquivo Físico e Digital, e Produção, que possibilita ao bolsista selecionado por meio de edital de seleção, a preparação para o mundo do trabalho.
8. CORPO DOCENTE E EQUIPE PEDAGÓGICA
8.1 DIRETORIA MUSICAL
A Diretoria Musical é a responsável pela criação e pelo acompanhamento dos grupos musicais do Programa NEOJIBA, tanto do NCN, NTNs e dos NPMs, além de zelar pela qualidade artística e de execução musical destes grupos. O Diretor Musical, junto com a equipe de Maestros Coordenadores e Coordenadores Pedagógicos, elabora os programas de concertos dos grupos de excelência do NCF, além de promover a pesquisa de repertório, a elaboração de arranjos, o comissionamento de obras para as diversas formações musicais do programa, e as ações de formação específicas para integrantes da Orquestra Juvenil e do Coro Juvenil, como as Academias do Programa NEOJIBA.
Nos NPMs e NTNs, é o Diretor Musical o responsável por avaliar e aprovar as solicitações de apresentações, seja de iniciativa dos próprios núcleos ou de terceiros. Entre outros aspectos, o Diretor Musical avalia a qualidade de execução do repertório proposto, as condições gerais da apresentação (espaço físico, transporte, estrutura palco, etc), de forma a garantir que as ações de difusão do Programa NEOJIBA mantenham seu alto nível de qualidade musical e artística.
O Diretor Musical direciona o trabalho de setores como Produção Técnica, Arquivo Físico e Digital e também as ações relacionadas ao setor de Desenvolvimento Social da instituição. Promove ainda encontros de formação para regentes e arranjadores, buscando o aprimoramento da equipe de colaboradores que atuam diretamente no NCN e nos demais Núcleos do Programa.
8.2 DIRETORIA EDUCACIONAL
A Diretoria Educacional, por sua vez, é a responsável por todas as ações de formação do Programa NEOJIBA, sejam estas voltadas diretamente para os integrantes de Núcleos ou aos integrantes indiretos (por meio de apoio ao outros projetos musicais). É também a responsável pela capacitação continuada de todos os colaboradores da área pedagógica do Programa NEOJIBA.
O Diretor Educacional, juntamente com a equipe de Coordenadores Pedagógicos, elaboram as diretrizes pedagógicas do Programa, definindo os conteúdos a serem ensinados em cada etapa do desenvolvimento dos integrantes, as habilidades que se espera que estes integrantes adquiram, a metodologia e as estratégias de ensino que serão utilizadas em sala e a pesquisa e elaboração de material didático condizente. Promove ainda grandes ações de capacitação, como o Seminário Pedagógico, além de diversos encontros e palestras, sempre com a temática educacional.
Cabe ainda ao Diretor Educacional a supervisão da atuação de todo o corpo docente do Programa NEOJIBA, de forma a garantir a unidade de seu ensino musical, respeitando o contexto em que cada NPM ou NTN está inserido, sua comunidade e suas expressões culturais e sociais. Também orienta e supervisiona o trabalho dos Coordenadores de Núcleo, em aspectos como recadastramento e cadastramento de integrantes, elaboração e manutenção da grade curricular de cada Núcleo, supervisão do trabalho pedagógico, entre outros aspectos relacionados ao ensino musical. Direciona também a formação de bolsistas em áreas técnicas como a lutheria, além de orientar as ações relacionadas ao Programa de Capacitação em Prática e Ensino Musical Coletivos e de Excelência, com Monitoria Supervisionada (PROMS), Projeto Músico Multiplicador (PROMULTI), Programa de Capacitação em Ensino Musical Coletivo, PROCEC, Jovens Líderes, FUNDAC, Educação Musical para Pessoas com Deficiência, entre outras ações relacionadas.
8.3 MAESTROS COORDENADORES
Os Maestros Coordenadores são responsáveis, em conjunto com a Direção Geral e Musical, pela preparação e bom funcionamento das orquestras do NCN, assim como pelo acompanhamento de formações musicais dos Núcleos Territoriais do NEOJIBA (NTNs), NPMs, e aquelas resultantes das eventuais ações com projetos musicais parceiros, definindo repertórios, nível de execução e calendário de atividades.
8.4 GERENTE DE NÚCLEOS
O gerente de núcleos é o responsável por garantir as condições para o bom funcionamento dos Núcleos NEOJIBA, atuando na organização de demandas administrativas, no controle do atendimento às solicitações de materiais e insumos gerais, na articulação com parceiros nos locais de funcionamento dos núcleos, além de dar suporte à Direção Educacional em planejamentos e no cumprimento de metas do contrato de gestão. O Gerente de Núcleos articula com todos os setores do NEOJIBA as demandas e necessidades dos Coordenadores de Núcleo e Coordenadores de Núcleos Territoriais, garantindo assim que os espaços para a prática musical estejam sempre em pleno funcionamento.
8.5 COORDENADOR DE NÚCLEO
O Coordenador de Núcleo, incluso dos NTNs, deve tratar do funcionamento administrativo e das questões pedagógicas do Núcleo sob sua responsabilidade, propondo, com base em planejamento institucional, um cronograma de atividades à Direção Educacional, e à Direção Musical um repertório anual, que será acompanhado pelos Maestros Coordenadores. Aos demais setores da instituição como comunicação, desenvolvimento institucional, administrativo-financeiro e RH, o Coordenador de Núcleo deve prestar informações e atender eventuais demandas, quando solicitadas. Deve ainda ser a interface de contato entre o Programa NEOJIBA e as famílias dos integrantes, bem como em relação à comunidade em que o Núcleo está inserido.
8.6 COORDENADOR DE NÚCLEO TERRITORIAL
O Coordenador de Núcleo Territorial, além de desenvolver as ações descritas no item 8.4 deste documento, deve também coordenar uma equipe multidisciplinar que envolve Assistente Social, Assistente de Desenvolvimento Institucional, Assistente de Luteria, Auxiliar Administrativo-Financeiro, estagiários, bolsistas e demais membros da equipe de gestão de um NTN, atuando ainda como elo de ligação entre estes profissionais e o corpo diretivo do NEOJIBA e seus coordenadores. Assim, é o Coordenador de Núcleo Territorial do NEOJIBA quem garante a unidade nas ações desenvolvidas nestes espaços, em comum acordo com a filosofia e o modo de atuação do programa.
8.7 COORDENADOR PEDAGÓGICO
Os Coordenadores Pedagógicos têm a função de organizar, supervisionar e aplicar a metodologia de sua área específica, seja de instrumento musical, canto coral, luteria linguagem musical e iniciação musical. Devem coordenar a realização de Academias Instrumentais respectivas, as aulas dos professores visitantes (marcação de horários, acompanhamento e diálogo com o professor sobre os progressos e dificuldades de cada participante) da sua área, e orientar e supervisionar as atividades da equipe pedagógica no âmbito da sua respectiva área. Desta maneira, uma uniformidade de ensino técnico instrumental, de canto coral e de disciplinas como linguagem musical e iniciação musical, facilitadoras do quinto Princípio Fundamental - Conectividade em Rede - é enfocada, de forma que uma criança que aprenda, por exemplo, violino em qualquer dos núcleos do programa possa ingressar em outro núcleo e orquestra sem precisar mudar ou adaptar-se a uma escola técnica diferente.
8.8 INSTRUTORES MUSICAIS
Os Instrutores Musicais são subordinados aos Coordenadores Pedagógicos respectivos, tendo como responsabilidade principal a instrução individual ou coletiva dos integrantes dos diversos núcleos do Programa NEOJIBA. Os instrutores são responsáveis pela aplicação dos conteúdos musicais de cada área, especificados no Plano Político Pedagógico, seguindo metodologias e estratégias de ensino definidas pela equipe pedagógica, de forma a garantir a unidade de ensino musical nos diversos Núcleos do Programa.
8.9 PROFESSORES DAS ACADEMIAS - PROFESSORES VISITANTES
O NEOJIBA conta, regularmente, com um quadro de professores para os instrumentos de orquestra sinfônica e do canto, responsáveis por ministrar as oficinas nas Academias respectivas. Além disso, recebe visitas de professores das mais prestigiadas instituições musicais internacionais que, além de se apresentarem em concertos e recitais com os integrantes do Programa NEOJIBA, ministram aulas individuais ou em grupos.
8.10 MONITORES
Os Monitores são integrantes do Coro Juvenil, Orquestra Juvenil da Bahia e dos Núcleos Territoriais do NEOJIBA admitidos por meio de seleção interna no Programa de Capacitação em Prática e Ensino Musical Coletivo e de Excelência, com monitoria supervisionada. O programa visa a formação de músicos multiplicadores por meio de práticas musicais e pedagógicas, que podem ser exercidas em todas as áreas fins do Programa NEOJIBA, seja no NCN, em NTNs, NPMs, ou no âmbito de apoios a projetos musicais parceiros.
9. ESTRUTURAS FÍSICAS
9.1 NÚCLEOS TERRITORIAIS DO NEOJIBA (NTN)
O Governo do Estado, através do Programa NEOJIBA, estabelece pela primeira vez em sua história uma política estadual de desenvolvimento e integração social por meio da prática coletiva e de excelência da música. Com a criação de 9 Núcleos Territoriais do NEOJIBA distribuídos em macro territórios da Bahia, o poder público tem agora ferramentas para promover uma educação musical coordenada e de excelência em todo o estado.
A seleção dos municípios e locais para implantação dos Núcleos Territoriais é feita em comum acordo com a Casa Civil do Governo do Estado e a SJDHDS, priorizando áreas de vulnerabilidade social, preferencialmente áreas integradas de segurança pública do Programa Pacto pela Vida, bem como espaços administrados pela SJDHDS.
A implantação dos Núcleos pode também ser feita com apoio e coparticipação de parceiros da sociedade civil, como instituições sem fins lucrativos, e do poder público, como prefeituras.
Os três primeiros Núcleos serão implantados até o outubro de 2019 nas cidades de Feira de Santana, Vitória da Conquista e Teixeira de Freitas. Outros 4 Núcleos serão implantados até 2021.
Como funciona o NTN
O NTN conta com equipes pedagógica, de desenvolvimento social e administrativa completas e tem como principal função promover ações de multiplicação e de assistência social em seus territórios, apoiando de forma contínua projetos musicais como bandas filarmônicas, fanfarras escolares, projetos estruturantes do Governo como o Escolas Culturais, e outras iniciativas de prática musical coletiva.
Cada Núcleo Territorial tem entre 150 e 300 vagas para crianças e jovens multiplicadores, na sua maioria inscritos no programa Jovem Aprendiz, mas também atuando como bolsistas técnicos nas áreas de luteria e de arquivo de partituras, ou como estagiários de cursos superiores de música da região. As atividades musicais desenvolvidas são nas áreas de iniciação musical, prática musical coletiva (canto coral e orquestras) e luteria (reparo de instrumentos musicais).
Os integrantes e beneficiários diretos do NTN, depois de passarem por uma capacitação, iniciam as ações de multiplicação, seguindo a orientação e metodologia do Núcleo Central do NEOJIBA, em Salvador. Em paralelo às atividades musicais, o setor de Desenvolvimento Social realiza o acompanhamento psicossocial e escolar de cada integrante, dando orientação às famílias acerca das políticas públicas existentes.
Espera-se com isso que cada NTN tenha um impacto positivo na vida de milhares de famílias residentes no estado da Bahia.
O mapa de implantação, aprovado pela Casa Civil do Governo do Estado em 2017, e as convergências de cada NTN com o programa Escolas Culturais e o Curso Superior de Música da UNEB encontra- se no seguinte link:
9.1.1 NÚCLEO CENTRAL DO NEOJIBA (NCN)
O NCN é o Núcleo central do Programa NEOJIBA, sediado em Salvador e responsável pelo apoio na criação e estruturação logística e pedagógica dos demais Núcleos do Programa NEOJIBA, incluindo a formação pedagógica de monitores orquestrais locais. Ele concentra a administração do programa em todo o Estado da Bahia, coordenando o funcionamento e o desenvolvimento das orquestras e grupos musicais. O NCN é também onde acontece a formação dos integrantes do Programa NEOJIBA nas áreas de execução instrumental, iniciação musical, regência, criação e manutenção de arquivo musical e digital, manutenção e reparação de instrumentos musicais, e produção, capacitando-os assim a atuarem como agentes e multiplicadores na criação de outros Núcleos no Estado da Bahia. No NCN também se apoia a preparação e capacitação de professores na área musical atuantes no Estado da Bahia, além de ser o centro no qual se coordena e administra as atividades do Atelier Escola de Luteria – AEL e do Setor de Arquivo. As formações fixas do NEOJIBA sediadas no NCN são 3 orquestras, conforme a tabela abaixo:
Formações |
Número de integrantes estimados |
Faixa etária Desejável |
Carga horária recomendável |
Frequência |
Orquestra de Cordas Infantil |
60 |
8 - 12 anos |
12h semanais |
4x na semana |
Orquestra Pedagógica Experimental |
80 |
12- 15 anos |
15h semanais |
Diária |
Orquestra Castro Alves |
80 |
15-23 anos |
15h semanais |
Diária |
Orquestra Juvenil |
125 |
11-27 anos |
15h semanais |
Diária |
9.1.2 NTN ANTONIO GASPARINI (FEIRA DE SANTANA)
Criado em julho de 2014 como Núcleo de Prática Musical, e ampliado em 2019 para o Núcleo Territorial, o NTN Antônio Gasparini conta com o patrocínio da OL Papéis através do Programa Fazcultura, do Governo do Estado da Bahia, e é resultado da parceria entre o Instituto Antônio Gasparini (IAG) e o programa NEOJIBA. Atualmente, o Núcleo Antônio Gasparini desenvolve atividades de canto coral e prática musical com instrumentos de cordas, madeiras, metais e percussão para crianças, adolescentes e jovens de 6 a 21 anos, nos bairros Cidade Nova e Queimadinha, no município de Feira de Santana. As atividades contam com o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Feira de Santana. Atualmente, o Núcleo Territorial possui quatro formações musicais principais: a Orquestra de Cordas Olhos D’água, a Banda Sinfônica Portal do Sertão, o Coro Formação e a Orquestra Infantil de Cordas.
O Núcleo Antônio Gasparini foi um dos primeiros NPMs do Programa NEOJIBA a ser transformado em NTN, conforme planejamento de transição dos Núcleos do interior, e tem atuação territorial no apoio a projetos e iniciativas musicais parceiras.
9.1.3 NTN CONQUISTA (VITÓRIA DA CONQUISTA)
Criado em 2016 como NPM, o Núcleo Conquista Criança permaneceu com a parceria do Programa Conquista Criança, um programa da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, até o ano de 2019. Durante este período, desenvolveu atividades musicais nas área de cordas friccionadas e iniciação musical. Em setembro de 2019 torna-se Núcleo Territorial do NEOJIBA, passando a desenvolver atividades também nas áreas de sopros, percussão e canto coral, ampliando assim o atendimento prestado à comunidade. Atualmente sediado no “Centro de Cultura Camilo Jesus Lima”, o Núcleo Territorial atende crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos. O NTN Conquista também desenvolve importante papel territorial, no apoio a projetos e iniciativas musicais parceiras.
9.1.4 NTN ORQUESTRANDO FUTUROS (TEIXEIRA DE FREITAS)
Criado em 2019, o NTN Orquestrando Futuros, na cidade de Teixeira de Freitas foi criado a partir da experiência de sucesso do ICED - Instituto de Cultura, Educação e Desenvolvimento, entidade parceira do NEOJIBA que iniciou o trabalho de formação de orquestra no ano de 2014, em parceria com a Igreja Batista Memorial. Atualmente são oferecidas atividades de cordas friccionadas, sopros, percussão, canto coral e iniciação musical, para crianças e jovens entre 6 a 18 anos. O NTN Orquestrando Futuros também desenvolve importante papel territorial, no apoio a projetos e iniciativas musicais parceiras.
9.2 NÚCLEOS DE PRÁTICA MUSICAL (NPMs)
Núcleos criados em Salvador e outras cidades do Estado da Bahia, com gestão direta do NCN ou em colaboração com organizações governamentais, como prefeituras e escolas públicas ou entidades não governamentais como associações, institutos, empresas e escolas privadas. Cada NPM pode ter seu sistema próprio de gestão, sendo responsável por aplicar sob supervisão do NCN os princípios do NEOJIBA, criar e coordenar grupos orquestrais e corais, oferecer ensino musical através da prática orquestral e coral, preparar seus integrantes para audições de ingresso no NCN e difundir seus resultados para a população em seu entorno imediato.
9.2.1 NPM FEDERAÇÃO
O Núcleo Federação foi criado em 2016 em parceria com a Universidade Católica de Salvador (UCSAL). Neste Núcleo de Prática Musical são realizadas as da Orquestra Sinfônica, do Coro Infantil e Coro Infanto-Juvenil da Federação. A Orquestra Sinfônica é uma orquestra Infantil formada com todos os instrumentos orquestrais, este grupo é dividido em dois níveis, os Veteranos e Iniciantes. As atividades corais do grupo infantil e infanto-juvenil visam o fortalecimento da prática coral no Núcleo a partir da iniciação musical. O Núcleo atende crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos, e desenvolve atividades de ensino coletivo através de instrumentos de cordas, madeiras, metais, percussão e canto coral.
9.2.2 NPM CESA
Criado em 2011, em parceria com as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), o Núcleo de Prática Orquestral e Coral funciona no Centro Educacional Santo Antônio (CESA), no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. Atende crianças, adolescentes e jovens entre 09 e 20 anos, estudantes do ensino fundamental I e II do CESA e egressos da instituição. Para as séries iniciais são ofertadas as atividades de iniciação musical e canto coral. Para aqueles que se encontram num nível intermediário de aprendizagem são oferecidas aulas teóricas e prática orquestral coletiva de instrumentos de cordas e canto coral. Suas principais formações são a Orquestral Irmã Dulce e o Coral Irmã Dulce.
9.2.3 NPM CANTO CORAL
Criado em março de 2019, o Núcleo de Canto Coral concentra as atividades dos grupos de referência na área. Funciona no Teatro Castro Alves e lá os Coros ensaiam e seus integrantes têm aula. Os Coros fixos do Núcleo são 3, conforme tabela abaixo:
Coro Infantil |
30 |
08 aos 12 anos |
6h semanais |
2x por semana |
Coro Infanto-Juvenil |
30 |
13 aos 18 anos |
9h semanais |
3 x por semana |
Coro Juvenil |
62 |
15-25 anos |
12h semanais |
3 x por semana |
O NPM Canto Coral também acolhe um coro de voluntários com cerca de 70 integrantes, sem limite de idade. Com esta ação, temos uma forma de integrar os familiares dos bolsistas, além de voluntários de diversas regiões da cidade.
9.2.4 NPM BAIRRO DA PAZ
Criado em 2013, é o resultado da parceria entre a Santa Casa da Bahia e o NEOJIBA, através do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMCDA). Composto por crianças e adolescentes, com idade de 7 a 18 anos, funciona dentro do Programa Avançar - Centro de Referência em Capacitação e Promoção Social, espaço da Santa Casa da Bahia. O Núcleo oferece ensino musical através da prática orquestral e coral, cria e coordena grupos de orquestra e coro, e realiza trabalho de mobilização comunitária para promover a difusão e o acesso à música. Um dos destaques é a Banda Sinfônica da Paz, uma grande formação musical de instrumentos de sopros e percussão.
9.2.5 NPM NORDESTE DE AMARALINA
Implantado em 2016, a partir da parceria com o programa Pacto Pela Vida do Governo da Bahia, atende crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos. O Núcleo de Prática Musical desenvolve atividades de iniciação musical, percussão e instrumentos de sopro: trompetes, clarinetas e saxofones e funciona no Centro Social Urbano (CSU), espaço administrado pela SJDHDS, no Nordeste de Amaralina.
9.2.6 NPM PIRAJÁ
Criado em 2016, funciona no Centro de Cultura e Cidadania Pirajá, no Parque São Bartolomeu. Neste Núcleo são realizadas aulas de percussão, violão e iniciação musical para crianças e adolescentes, visando integrar a rede cultural da comunidade do Subúrbio Ferroviário de Salvador. O Núcleo Pirajá conta com patrocínio do Instituto CCR e da CCR Metrô Bahia através do Ministério da Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
9.2.7 NPM DE CORDAS DEDILHADAS
Criado em 2015, o Núcleo de Cordas Dedilhadas desenvolve a iniciação musical utilizando o violão como o instrumento principal. Neste trabalho, os integrantes desenvolvem o aprendizado através da imitação instrumental, iniciação da leitura de códigos musicais, canto de músicas tradicionais da cultura brasileira e percepção básica através de atividades lúdicas. No turno Vespertino são realizadas atividades de desenvolvimento técnico instrumental com o violão, cavaquinho e bandolim, aulas de teoria e percepção musical e prática de conjunto com os instrumentos de cordas dedilhadas. Além disso, todo o grupo recebe um acompanhamento semanal de uma assistente social que os auxiliam nas demandas pessoais e familiares, colaborando para o desenvolvimento social destes. As atividades acontecem no Colégio Estadual da Bahia (Colégio Central), e suas formações musicais incluem o Grupo Regional (bandolim, cavaquinho, guitarra baiana e violão de 6 e 7 cordas), Camerata de Violões do NEOJIBA e Orquestra de Cordas Dedilhadas.
9.2.8 NPM CIDADE SOL (JEQUIÉ)
Criado em 2018, este NPM é resultado da parceria entre a Prefeitura Municipal de Jequié e o Programa NEOJIBA. O Núcleo Cidade Sol desenvolve atividades com instrumentos de cordas friccionadas e de canto coral, e atende cerca de 85 crianças, jovens e adolescentes da cidade. Suas formações musicais principais são a Orquestra de Cordas e o Coro Infantil.
9.2.9 NPM SESI ITAPAGIPE
Criado em setembro de 2011, o Núcleo SESI Itapagipe é resultado da parceria com o SESI/FIEB. Atende crianças e adolescentes estudantes da Escola Comendador Bernardo Martins Catharino, na Península de Itapagipe que realizam atividade de prática orquestral com instrumentos de cordas, sopros e percussão. Suas formações musicais são: a Orquestra Sinfônica do SESI, a Orquestra de Cordas do SESI, a Orquestra de Sopros e Percussão do SESI e o Quinteto de Cordas do SESI.
9.2.10 NÚCLEO ESCOLA DE LUTERIA
A Escola de Luteria do NEOJIBA, desde 2011, tem por objetivo o ensino e a prática da arte da luteria em seus aspectos de reparos e construção de instrumentos, sem perder de vista o viés criativo característico da instituição. Assim, são criados espaços para que os aprendizes bolsistas desenvolvam suas ideias de criação e inovação, sempre alinhados às necessidades dos integrantes. Os bolsistas, no momento de sua inscrição no processo seletivo, devem optar por uma das grandes áreas de atuação - cordas ou sopros. Durante os 4 anos de curso, os bolsistas terão acesso a disciplinas práticas e teóricas, como por exemplo, noções sobre teoria musical e acústica, história da música e da luteria, desenho técnico, segurança do trabalho, como também aprenderão sobre as ferramentas básicas de uma oficina de luteria e suas aplicações, além de inúmeras atividades práticas de reparos em instrumentos musicais, desde os mais simples até os mais complexos, sempre supervisionados pelos instrutores da área.
10. AÇÕES PEDAGÓGICAS COMPLEMENTARES
10.1 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM PRÁTICA E ENSINO MUSICAL COLETIVOS E DE EXCELÊNCIA, COM MONITORIA SUPERVISIONADA (PROMS)
O programa é oferecido a integrantes da ORQUESTRA JUVENIL DA BAHIA e a integrantes do CORO JUVENIL DO NEOJIBA que tenham concluído o ensino médio, admitidos por meio de seleção interna. O PROMS visa a formação de músicos multiplicadores por meio de práticas musicais e pedagógicas que podem ser exercidas em todas as áreas fins do Programa NEOJIBA, sejam estas no NCN, em NPMs e no âmbito de outros projetos musicais. O Programa de Capacitação consiste em oficinas de pedagogia e em capacitação continuada por meio de atividades de monitoria, com o apoio e supervisão do Coordenador Pedagógico e da Diretoria Educacional do NEOJIBA. O número de oficinas de pedagogia obrigatórias para cada integrante é estabelecido e acompanhado caso a caso.
10.2 AÇÕES DE CAPACITAÇÃO PARA OUTROS PROJETOS MUSICAIS
No âmbito do Programas Educar para Transformar e Pacto pela Vida, o Programa NEOJIBA realiza atividades musicais e de capacitação a outros projetos musicais do estado. As ações contemplam diagnóstico da situação de funcionamento e estado do material dos projetos, através de visitas técnicas; apoio e/ou promoção de intercâmbios; e Cursos (presenciais e/ou à distância) de Capacitação Musical ou em Gestão para mestres e alunos, além de orientação e apoio à modernização.
Essas ações fazem parte do Programa de Capacitação em Ensino Coletivo - PROCEC, destinado a monitores/multiplicadores selecionados de projetos parceiros, que através de acompanhamento contínuo e elaboração de relatórios mensais, são avaliados sobre sua atuação nos espaços onde desenvolvem suas atividades regulares.
10.3 PROJETO MÚSICOS MULTIPLICADORES – PROMULTI
O Projeto Músicos Multiplicadores (PROMULTI) visa valorizar e disseminar o conhecimento e as experiências entre os integrantes da Orquestra Juvenil da Bahia e o público alvo escolhido, por meio da prática artística coletiva, estimulando ao mesmo tempo o empreendedorismo e sentido de colaboração entre os participantes. O PROMULTI consiste no planejamento e implementação orientados de mini projetos de multiplicação a cargo de membros não monitores da Orquestra Juvenil da Bahia, que deverão realizar ações formativas por meio da prática artística coletiva.
As propostas dos participantes do PROMULTI poderão se adequar a diversos tipos de instituições ou associações culturais livremente sugeridos pelo músico multiplicador, mas de preferência nos bairros ou comunidades nos quais o integrante em questão mora.
10.4 JOVENS LÍDERES
Jovens Líderes são integrantes de NPMs admitidos em seleção interna no Programa de Capacitação em Prática e Ensino Musical Coletivos, Jovens-Líderes. Este programa visa a formação de jovens músicos multiplicadores por meio de práticas musicais e pedagógicas, para possam contribuir com as atividades musicais nos Núcleos do Programa NEOJIBA dos quais eles são integrantes. As atividades do Jovem Líder são de apoio ao instrutor e/ou monitor responsável pela turma, em atividades que este demandar, como:
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afinação dos instrumentos;
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auxílio ao instrutor/monitor em atividades gerais de organização, como preparação das salas (cadeiras, estantes, distribuição de pastas), entre outros;
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marcação da presença dos integrantes;
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auxílio técnico e musical aos integrantes mais inexperientes;
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auxílio na conscientização dos integrantes sobre comportamento, concentração e silêncio durante as atividades diárias;
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auxílio ao instrutor/monitor em ensaios e na preparação de repertório, entre outras atividades relacionadas ao fazer musical.
10.5 MULTIPLICADOR TERRITORIAL
Os Multiplicadores Territoriais são integrantes de NTNs admitidos em processo seletivo interno. Os jovens selecionados passam por programa de formação de jovens músicos multiplicadores por meio de práticas musicais e pedagógicas, para que possam contribuir com as atividades musicais nos Núcleos Territoriais do NEOJIBA e também como apoio a ações pedagógicas em projetos parceiros. As atividades do Multiplicador Territorial engloba as do Jovem Líder, sendo ainda ampliadas, conforme descritivo abaixo:
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afinação dos instrumentos;
-
auxílio ao instrutor/monitor em atividades gerais de organização, como preparação das salas (cadeiras, estantes, distribuição de pastas), entre outros;
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marcação da presença dos integrantes;
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auxílio técnico e musical aos integrantes mais inexperientes;
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auxílio na conscientização dos integrantes sobre comportamento, concentração e silêncio durante as atividades diárias;
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liderança em ensaios de naipe e na preparação de repertório
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liderança, sob supervisão do instrutor regente, nos ensaios tutti
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realização de atividades pedagógicas para projetos parceiros do território, sob supervisão da equipe pedagógica do NTN;
10.6 INTERCÂMBIO COM POLÍTICAS PÚBLICAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
O Programa NEOJIBA, através de parcerias, manterá atividades de prática musical para pessoas com deficiência, atendendo diretamente a este público, e também promoverá encontros anuais sobre o tema, com a participação de convidados externos e de organizações especializadas. Esses encontros, aliados à prática educativa constante proposta pelo NEOJIBA, trarão condições para a pesquisa, desenvolvimento e aplicação de novas metodologias de ensino específicas para este público. Poderão ser promovidos simpósios sobre o tema, com a participação de profissionais de renome na área, nos quais serão discutidos temas como a integração de pessoas com deficiência em atividades musicais coletivas, o estudo de diferentes tipos de deficiências e estratégias de ensino musical para cada caso, além de temas que surgirão como demanda de parceiros.
O público alvo será formado por profissionais das instituições parceiras que lidam com pessoas com deficiência, bem como a equipe pedagógica do Programa NEOJIBA. Dessa forma, pretendemos também aprimorar nos Núcleos do Programa NEOJIBA o atendimento a pessoas com deficiência.
10.7 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO DE CURSO DE MÚSICA EM UNIDADES DA CASE
A atuação pedagógica no contexto de adolescentes e jovens em conflito com a lei sempre é um desafio para qualquer instituição. Buscando contribuir nesta área, o Programa NEOJIBA realiza acompanhamento pedagógico de Curso de Música em Unidades da CASE (Comunidade de Atendimento Socioeducativo), nas áreas de sopros e percussão.
O acompanhamento se dará in loco, através de ações de capacitação continuada a professores atuantes nas unidades da CASE, perpassando aspectos pedagógicos, de conduta no trabalho com jovens em conflito com a lei, na elaboração de material didático apropriado a este contexto, entre outras demandas que possivelmente surgirão através da prática educativa continuada.
11. ELEMENTOS ESSENCIAIS DA FORMAÇÃO NO PROGRAMA NEOJIBA
11.1 ACADEMIAS
O modelo aqui proposto é o que poderia se chamar de efeito cascata, no qual, na ponta superior, músicos da Orquestra Juvenil da Bahia - e eventualmente participantes de outras Orquestras e Núcleos do Programa - recebem orientação de professores convidados de instituições musicais renomadas. Este nível mais alto de instrução é o que denominamos de Academias Orquestrais do Programa NEOJIBA, organizadas pelos Coordenadores Pedagógicos. Os participantes regulares das Academias, por sua vez, fazem parte das equipes responsáveis pela formação instrumental dos músicos das outras orquestras e formações do Programa- além das atividades pedagógicas destinadas a outros projetos musicais- seja através de aula de instrumento individuais ou em pequenos grupos, ou através de liderança de ensaios de naipe.
11.2 REPERTÓRIO
A escolha do repertório das diversas formações do Programa é uma parte essencial da metodologia para a formação musical. De maneira ampla, as peças escolhidas devem ser estruturantes tanto no aspecto técnico quanto na linguagem musical, enfatizando a construção de um som orquestral homogêneo inicialmente de modo a incentivar os integrantes mais lentos na aprendizagem e, pouco a pouco, individualizando as diversas seções da orquestra ou coral e, por fim, chegando aos momentos de solos individuais.
A música popular brasileira também está incluída no repertório, seja como um complemento em arranjos orquestrais/corais nas orquestras e coral do NCN e da maioria dos NPMs, seja como repertório básico em NPMs com enfoque neste repertório. Uma outra característica do Programa é que uma parcela do repertório é constituída de peças em comum a várias Orquestras e Núcleos, possibilitando desta forma o encontro de formações de Núcleos distintos para ensaios e apresentações, e facilitando a migração de um integrante de uma formação para outra.
Para atender aos objetivos acima, estruturou-se um repertório seqüencial criado para nivelar de uma maneira uniformizada o crescimento musical e técnico dos integrantes do Programa NEOJIBA. Este repertório está dividido em 6 níveis, de 0 a 5, o nível 0 (zero) sendo o nível de Iniciação Musical. Cada nível foi criado respeitando-se uma lista de critérios técnico- musicais. As formações musicais contempladas são: Orquestra de Cordas, Banda de Sopros, Orquestra de Cordas Dedilhadas, Orquestra Sinfônica e Coro. A sequência do repertório foi prevista de maneira horizontal como vertical: horizontal porque nela estão disponibilizadas várias músicas na mesma tonalidade e para várias formações, permitindo assim agregar formações distintas sem dificuldade; vertical porque está previsto o acréscimo contínuo de partes simplificadas que se encaixam na música original, o que permite juntar formações de diferentes níveis para tocar as mesmas músicas.
11.3 CONCERTOS, APRESENTAÇÕES E OUTRAS AÇÕES DE DIFUSÃO
As ações de difusão (concertos, apresentações públicas, gravações, etc) no Programa NEOJIBA não são um fim em si mesmo. Elas são vistas como oportunidades de crescimento humano, na medida em que nelas todos devem contribuir para a excelência (relativa ao estágio de cada formação), com os níveis mais altos de concentração, empenho, disciplina, preparação prévia e envolvimento pessoal pleno. Estas ações são também uma importante ferramenta na inserção da família e da comunidade do integrante, uma vez que um belo e envolvente resultado das atividades coletivas (nas quais um membro da família ou comunidade participa de forma substancial) é difundido, os valores de cooperação, constância, disciplina e comprometimento são também difundidos e valorizados. As ações de difusão também são uma oportunidade de cada integrante desfrutar do reconhecimento público e da família, incentivando e sedimentando os bons hábitos, além do efeito positivo na auto-estima dos participantes.
11.4 SEMINÁRIO PEDAGÓGICO
Uma vez por ano um Seminário Pedagógico envolvendo toda a equipe pedagógica e aberto ao público em geral é realizado, com carga horária de aproximadamente 30h, no qual são debatidos aspectos pedagógicos gerais para o bom funcionamento das ações promovidas pelo Programa NEOJIBA. Esta também é a ocasião em que a equipe pedagógica pode avaliar todo o sistema de funcionamento pedagógico do NCN e dos NPMs e NTNs, propondo novas estratégias educativas e elaborando diretrizes que norteiam as ações que serão desenvolvidas nos Núcleos ao longo do ano.
12. PERCURSO DO INTEGRANTE NEOJIBA
Ao entendermos o NEOJIBA como um ciclo de atividades musicais completo, podemos descrever o que seria um caminho ideal para aquele integrante que quer aproveitar todo seu potencial artístico e musical, e também aproveitar ao máximo as possibilidades que o NEOJIBA oferece. Embora não obrigatório, o percurso ideal de um integrante NEOJIBA passa pelas seguintes possibilidades:
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dos 6 aos 8 anos: Iniciação Musical (curso modular). Nesta idade, o integrante é convidado a participar das turmas de Iniciação Musical modular oferecidas pelo NEOJIBA. Este curso oferece as bases do aprendizado musical, e tem por objetivo, entre outros, iniciar os integrantes em aspectos como percepção rítmica e melódica, exploração sonora, percepção de timbres, movimentação corporal, construção de instrumentos rudimentares, iniciação ao canto coral e à prática em instrumentos diversos de iniciação musical, destinados a esta faixa etária. Como curso modular, os integrantes recebem certificado de participação, e sua continuidade no NEOJIBA dependerá de vagas no núcleo em que deseja prosseguir suas atividades.
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dos 8 anos em diante: Uma vez finalizada iniciação musical, e havendo vaga nos NPM ou NTNs (instrumentos ou em canto coral), o integrante passa então a integrar um dos grupos musicais do Núcleo. A escolha do instrumento se dará por afinidade, cabendo ao integrante fazer sua escolha, como preferir. Porém, a equipe pedagógica também está preparada para orientar os integrantes, indicando instrumentos que melhor se enquadram na estrutura física do integrante, e também analisa aspectos de identidade com determinado instrumento ou o canto. A partir deste momento, o integrante pode permanecer no NPM o tempo que quiser, desde que siga as regras contidas no “Manual do Integrante”, principalmente em relação à assiduidade e as regras de convívio no espaço.
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12 anos em diante: Porém, se o integrante quiser, poderá se candidatar a um dos grupos mais avançados do NEOJIBA, a iniciar pela Orquestra Castro Alves ou o Coro Infanto-Juvenil, podendo chegar também à Orquestra e o Coro Juvenil da Bahia. Estes grupos selecionam seus integrantes através de processo seletivo, consistindo em prova de teoria musical e prova prática, com banca formada por instrutores e membros da coordenação pedagógica do programa. Uma vez aprovados, passam a receber bolsa auxílio, em valor determinado em documentos oficiais do NEOJIBA.
Caso o integrante não seja aprovado nestes processos seletivos, poderá permanecer no seu NPM de origem, participando das atividades regulares e aguardando nova oportunidade. Ainda, a partir dos 14 anos o integrante interessado pode se tornar um Jovem Líder, ou Multiplicador Territorial, cujas obrigações e responsabilidades foram descritas neste documento, nos itens 10.4 e 10.5, respectivamente.
Assim, é garantido ao integrante, desde os 6 anos de idade até os 27 anos, toda uma estrutura que possibilita seu desenvolvimento nos aspectos musical e psicossocial, respeitando as individualidades e os projetos de vida de cada um. Além dos grupos musicais avançados, os integrantes tem também possibilidade de migrar para alguma das áreas técnicas oferecidas pelo NEOJIBA, se assim o desejarem e se houver disponibilidade de vagas.
13. ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES MUSICAIS - O “PASSO A PASSO” NO NEOJIBA.
Buscando uniformizar ao máximo as atividades musicais oferecidas pelo NEOJIBA, a equipe pedagógica realiza constante trabalho de pesquisa de novas formas de organizar o material didático utilizado nos núcleos. Esta organização das atividades musicais garante igualdade de oportunidades para todo integrante do NEOJIBA, independente do núcleo que este frequenta.
Após reflexão realizada por toda equipe pedagógica, surgiu a proposta da organização das atividades seguindo um esquema, conforme exemplo abaixo, extraído do curso de violino.
-
conteúdos: é o ponto de partida da reflexão, pois o instrutor deve saber exatamente qual(is) conteúdo(s) deve(m) ser trabalhado(s) em cada fase do desenvolvimento do integrante. A organização dos conteúdos, numa ordem crescente de dificuldade, evita possíveis lacunas no aprendizado, e organiza todas as etapas seguintes deste trabalho. Aqui são elencados conteúdos técnicos, musicais, e também de história da música, teoria musical e temas relacionados, além de aspectos atitudinais do que se espera dos integrantes.
-
habilidades: é aquilo que o integrante adquire a partir do conteúdo oferecido em sala. Este aspecto garante o aprendizado do integrante, pois o instrutor só avançará para o próximo conteúdo quando os integrantes, em sua maioria, demonstrarem com competência - respeitando suas individualidades e seu estágio de desenvolvimento musical - as habilidades adquiridas durante o processo.
-
estratégias: são as possibilidades diferenciadas que o instrutor dispõe para trabalhar cada conteúdo, visando que os integrantes adquiram as habilidades esperadas. Nas estratégias estão elencadas sugestões valiosas para que o instrutor busque sempre oferecer atividades musicais diversificadas e que propiciem aos diferentes integrantes diferentes formas de se perceber e realizar o que está sendo proposto em sala. Em suma, é a partir das estratégias que conteúdos são transformados em habilidades musicais e atitudinais.
-
materiais e repertório: uma vez estabelecidos os conteúdos, verificadas as habilidades que se pretende que os integrantes adquiram e as estratégia possíveis de se transformar conteúdos em habilidades, o passo seguinte é determinar em qual material e/ou repertório todo esse processo pode encontrar correspondência. Neste pensamento, materiais e repertório entram como suporte para os anteriores, e não como um fim em si.
Com a organização das atividades musicais seguindo este passo a passo, espera-se evitar possíveis lacunas de aprendizado, além de melhor uniformizar as atividades musicais nos diferentes núcleos do NEOJIBA. Como um documento em constante revisão e evolução, sugere-se que os instrutores e interessados consultem esse material online, conforme será explicado a seguir.
Parte fundamental deste processo também estão as ações de capacitação da equipe pedagógica em relação à esta forma de organizar o pensamento didático. Neste sentido, a Diretoria Educacional e os Coordenadores Pedagógicos organizam os Seminários e encontros de capacitação que são oferecidos ao longo do ano, tanto para instrutores como para monitores.
13.1 - TABELAS “PASSO A PASSO”
As tabelas “passo a passo” estão armazenadas plataforma do google, o Google Drive, e são atualizadas constantemente pelos coordenadores pedagógicos do NEOJIBA. Por esta razão, optou-se por trazer a este documento os hiperlinks que levam diretamente ao material citado. Desta forma, todos os colaboradores do NEOJIBA poderão ter acesso a um material atualizado, evitando a circulação entre os núcleos de versões desatualizadas.
Todos os colaboradores do NEOJIBA têm acesso liberado a estes arquivos. Clique no link correspondente, ou copie e cole no seu navegador de preferência.
13.1.1 Cordas Friccionadas:
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VIOLINO
Coordenador Pedagógico: Guilherme Teixeira
Email: guilhermeteixeira@neojiba.org
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VIOLA
Coordenadora Pedagógica: Ana Paulin
Email: anapaulin@neojiba.org
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VIOLONCELO
Coordenadora Pedagógica: Laís Tavares
Email: laistavares@neojiba.org
Link:
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CONTRABAIXO
Coordenador Pedagógico: Francisco Alves
Email: franciscoalves@neojiba.org
Link:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1t41I-DMwSXxXHWbRTf3kd16PDz-6zGM3/edit#gid=772519463
13.1.2 Madeiras:
-
FLAUTA TRANSVERSAL
Coordenadora Pedagógica: Ana Julia Bittencourt
Email: anajuliabittencourt@neojiba.org
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FLAUTIM:
Coordenadora Pedagógica: Ana Julia Bittencourt
Email: anajuliabittencourt@neojiba.org
Link: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1GwmgkGu_2WuSxOAKslTSqc5dXDlEq2Czhwo0Gb3Qcf4/edit#gid=0
-
CLARINETA
Coordenador Pedagógico: Adauri de Oliveira
Email: adaurioliveira@neojiba.org
Link: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1FLwf7nlokyAbxs6cjO_bu3DU49NPR4x_/edit#gid=2072222698
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FAGOTE
Coordenador Pedagógico: Valter Nascimento
Email: valterpedro@neojiba.org
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OBOÉ:
Coordenadora Pedagógica: Sandra Romero
Email: sandraromero@neojiba.org
13.1.3 Metais:
-
TROMPETE:
Coordenador Pedagógico: Helder Passinho
Email: helderpassinho@neojiba.org
-
TROMPA:
Coordenador Pedagógico: Orlando Afanador
Email: orlandoafanador@neojiba.org
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TROMBONE:
Coordenador Pedagógico: Michele Girardi
Email: michelegirardi@neojiba.org
Link: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1KgULN8m6evcXwAM91voUbOSO3jzDpZpu/edit#gid=1486206270
-
TUBA:
Coordenador Pedagógico: Jamberê Cerqueira
Email: jambere@neojiba.org
13.1.4 Percussão:
Coordenador Pedagógico: Isaac Falcão
Email: isaacfalcao@neojiba.org
Link:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1lx8oB-N1Qp0Dwa7p7AEmLoS9cMV_Qo3e/edit#gid=298834590
13.1.5 Canto Coral:
Coordenadora Pedagógica: Yuli Martinez
Email: yulimartinez@neojiba.org
Link: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1nfl0g4-5nnTT67MpFrBTiZhVl4VDzTdZ/edit#gid=1221220045
13.1.6 Violão:
Coordenador Pedagógico: Otávio Fidalgo
Email: otaviofidalgo@neojiba.org
13.2 - REPERTÓRIO SEQUENCIAL
Além da organização dos conteúdos, habilidades, estratégias e material didático/repertório, o NEOJIBA continua se utilizando do repertório sequencial, este também passando por constante revisão e aprimoramento. O repertório sequencial foi criado para nivelar o crescimento musical e técnico dos músicos dentro das formações musicais do NEOJIBA, sendo dividido em 6 níveis, de 0 a 5, sendo o nível 0 (zero) de Iniciação Musical. Cada nível foi criado respeitando uma lista de critérios orquestrais definidos pela equipe pedagógica do NEOJIBA. As formações musicais contempladas são as seguintes:
- Orquestra de Cordas
- Banda de Sopros
- Orquestra de cordas dedilhadas
- Orquestra sinfônica
- Coro
O repertório sequencial foi previsto de uma maneira tanto horizontal como vertical; horizontal porque nele estão listadas e disponibilizadas várias músicas na mesma tonalidade e para várias formações diferentes, permitindo assim agregar formações distintas sem dificuldade para tocar músicas juntas; vertical porque está previsto o acréscimo contínuo de mais arranjos que permitam juntar os diferentes níveis para tocar as mesmas músicas (partes simplificadas que se encaixam na música original).
Este material também está armazenado no Google Drive, sendo disponível para todos os colaboradores do NEOJIBA, tanto para consulta como para impressão de grade e partes orquestrais.
Maestro coordenador: Marcos Rangel
Email: marcosrangel@neojiba.org
Hiperlink para repertório sequencial:
https://drive.google.com/open?id=0B2-i6LxCdstidWZuSXhjTzEwQjQ
14. PRINCÍPIOS AVALIATIVOS ADOTADOS PELO PROGRAMA NEOJIBA
14.1 - PRINCÍPIOS AVALIATIVOS
A avaliação no Programa NEOJIBA prevê três principais pontos de medição, dentro dos princípios avaliativos estabelecidos por Bloom et al (1993):
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Avaliação Diagnóstica, que deve ocorrer no início do período letivo, e tem por principal objetivo identificar o conhecimento prévio dos integrantes, servindo dessa forma como base para o planejamento detalhados das atividades que serão realizadas ao longo do semestre letivo;
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Avaliação Formativa, realizada durante o decorrer do período letivo, tem como principal função verificar a evolução dos integrantes. É através da avaliação formativa que os integrantes percebem seus erros e acertos durante o processo, encontrando estímulo para um estudo sistemático;
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Avaliação Somativa, esta realizada ao final de um processo, seja o semestre ou o ano letivo. No Programa NEOJIBA, este momento se caracteriza pelos concertos e recitais de final de semestre, onde as habilidades adquiridas ao longo do período podem ser avaliadas, dentro de critérios estabelecidos como afinação, sonoridade, postura, musicalidade, bem como outros quesitos estabelecidos pela equipe pedagógica.
14.2 - A AVALIAÇÃO NOS DIFERENTES NÚCLEOS E FORMAÇÕES DO NEOJIBA
14.2.1 INTEGRANTES DAS ORQUESTRAS E COROS
O método de avaliação adotado no NCN para os integrantes consiste de:
a) Audição geral para seleção pública para entrada ou confirmação de vaga nas orquestras ou coro. As audições podem ser presenciais ou gravadas com trechos de peças orquestrais e escalas, e a composição da banca avaliadora varia segundo o grupo musical:
- Para candidatos à Orquestra Juvenil: direção geral, direção musical e professores convidados de renome.
- Para candidatos à Orquestra Castro Alves: maestro coordenador e coordenadores pedagógicos.
- Para candidatos aos grupos corais: coordenador pedagógico e professores convidados.
Os critérios de avaliação são: técnica (domínio dos procedimentos mecânicos de tocar o instrumento, ou do canto), afinação e musicalidade (fraseado, estilo, agógica, etc). O sistema de pontuação é de 0 a 20
b) Acompanhamento processual em ensaios e ações de difusão. Se a avaliação geral de um integrante mostrar resultados insuficientes por falta de empenho ou interesse, este poderá ser desligado ou suspenso do programa.
14.2.2 MONITORIA
As avaliações das monitorias se dão por meio da observação, por parte da equipe pedagógica, da atuação dos monitores no espaços onde atuam. Essas observações geram relatórios que são analisados pela Diretoria Educacional, que em conjunto com a equipe pedagógica, encaminha ações de alinhamento e capacitações para os monitores.
Os monitores, dessa forma, são avaliados para seu ingresso no programa de monitoria, na sua atuação diária, e também em momentos específicos como durante os encontros de capacitação promovidos ao longo do ano. Ao final de todo o processo, a equipe de acompanhamento pedagógico se reúne e faz uma avaliação final individual de cada monitor.
14.2.3 REGÊNCIA
A avaliação acontece inicialmente em aulas, por observação direta e acompanhamento de tarefas. Os critérios de avaliação posteriores são a quantidade de ensaios orquestrais e/ou corais realizados, a quantidade de formações do Programa NEOJIBA regidas em ensaios e ações de difusão, quantidade de repertório regido, freqüência em aulas regulares e aulas ministradas por maestros convidados da Orquestra Juvenil e participação em capacitações externas.
14.2.4 ÁREAS TÉCNICAS
Todas as capacitações em área técnicas têm metodologia de avaliação análogas, com controle de freqüência e relatórios semestrais dos responsáveis pelas capacitações. Os integrantes são avaliados em relação ao seu desempenho na área técnica específica, seja através da realização de trabalhos manuais, senso de organização e disciplina, capacidade de realizar as tarefas propostas com competência, evolução das suas habilidades durante o processo, entre outros aspectos.
14.2.5 MONITORES PROCEC
Os integrantes do Programa de Capacitação em Ensino Musical Coletivo (PROCEC) são avaliados quando do seu ingresso no programa, através de vídeo e pré-projeto enviados como parte do processo seletivo. Durante o ano, os monitores são acompanhados semanalmente através de encontros via skype, zoom, ou outra plataforma disponível, além de serem avaliados pelos seus relatórios mensais de atuação in loco, ou seja, nos espaços onde desenvolvem suas atividades regulares. Ao final do processo, a equipe de acompanhamento dos monitores PROCEC realiza uma avaliação final, registrada em relatório específico.
14.2.6 NÚCLEOS DE PRÁTICA MUSICAL (NPM) E NÚCLEOS TERRITORIAIS
Conforme descrito anteriormente, a avaliação dos integrantes do NPMs ocorrem prioritariamente em 3 aspectos:
-
Avaliação Diagnóstica: Realizada no início do ano letivo, avalia o estágio de desenvolvimento técnico e musical de cada integrante e dos grupos musicais em que estão inseridos. Esta avaliação embasa todo o planejamento semestral e anual, servindo como ponto de partida para a retomada das atividades pedagógicas, após o período de férias.
-
Avaliação Formativa: Durante o ano letivo, os instrutores e monitores realizam avaliações processuais, durante as aulas de música e concertos, realizando, se preciso, alinhamentos no planejamento inicial. Esta avaliação também leva em consideração aspectos como pontualidade, assiduidade e comportamento durante as atividades realizadas nos NPMs. São fornecidos feedbacks diários aos integrantes, de forma positiva, buscando estimulá-los a se dedicarem com mais empenho à sua prática musical.
-
Avaliação Somativa: No Programa NEOJIBA, este momento se caracteriza pelos concertos e recitais de final de semestre, onde as habilidades adquiridas ao longo do período podem ser avaliadas, dentro de critérios estabelecidos como afinação, sonoridade, postura, musicalidade, bem como outros quesitos estabelecidos pela equipe pedagógica.
Para os integrantes dos Núcleos do interior, inclusos os NTNs, a avaliação se dará da mesma forma, com os coordenadores de núcleo e instrutores sendo os responsáveis por cuidar de todo o processo. Regularmente, ainda, estes integrantes recebem visitas presenciais dos coordenadores pedagógicos, além de participarem periodicamente de aulas à distância, através de plataformas como Skype, Zoom ou outras disponíveis. Desta forma, os integrantes dos núcleos do interior e dos NTNs estarão inseridos no processo de avaliação implementado pelo Programa NEOJIBA, de forma a dar unidade ao processo pedagógico e avaliativo do mesmo.
15. A ESCOLA DE LUTERIA NO NEOJIBA
O Programa NEOJIBA, desde sua criação sentiu a necessidade de inserir em suas práticas o aprendizado na arte da luteria, entendida como a manutenção, o reparo, e a construção de instrumentos musicais. Ao longo destes anos, a luteria foi ganhando corpo e espaço na instituição, sendo hoje uma referência na área tanto no Estado da Bahia, como em todo o Brasil.
A luteria no NEOJIBA, seguindo o viés educativo da instituição, é pensada como uma escola, daí o surgimento da nomenclatura AEL - Atelier Escola de Luteria. Portanto, a AEL é um espaço dedicado para a prática e o ensino da luteria nas áreas de cordas friccionadas, archeteria (manutenção e construção de arcos) e sopros (madeiras e metais), criando e desenvolvendo técnicas para processos eficazes e duradouros, nesta área do saber.
Pensada também como um espaço de criatividade e experimentação, a equipe de profissionais da AEL é incentivada a criar ferramentas específicas, não encontradas no comércio local e de difícil importação. Assim, tantos os profissionais como os bolsistas são capazes de transcender o ofício da luteria, encontrando soluções criativas para questões práticas que um espaço como este necessita.
Desde sua criação em 2008, a AEL sempre pautou suas ações na experimentação prática, atendendo às necessidades múltiplas que um Programa como o NEOJIBA necessita. Porém, neste momento, se faz necessária a reflexão e o registro do que é desenvolvido na AEL, conhecimento este que é oferecido aos integrantes bolsistas. Neste contexto, surge esta primeira versão do seu Projeto Político Pedagógico, documento norteador das ações e que se retroalimenta diariamente através da prática e pesquisas constantes, não sendo este um documento definitivo, mas que deve sim passar por revisões regulares, visando manter-se atualizado e coerente com o que é desenvolvido na AEL.
Breve Histórico
A AEL do NEOJIBA foi sendo implantada a partir de 2008, através de várias ações de colaboração internacional, para que se formasse em Salvador uma primeira equipe de luthiers capacitados para a realização deste ofício. Nesta época, todos os instrumentos do NEOJIBA ainda eram reparados de forma terceirizada, porém já neste período alguns integrantes da então Orquestra 2 de Julho (antigo nome da Orquestra Sinfônica Juvenil da Bahia) mostraram interesse em aprender este ofício.
Assim, em 2009 o NEOJIBA envia à Venezuela alguns integrantes, para que pudessem conhecer as oficinas de luteria do El Sistema, e assim iniciarem o aprendizado em luteria e archeteria. Desta primeira visita ainda está presente, agora como um dos coordenadores da AEL, o então estudante de luteria David Matos.
Já no final do ano de 2009 o NEOJIBA recebe a primeira visita de colaboração do luthier suíço André Marc, capacitando e orientando os jovens integrantes interessados no tema. Desde então, André Marc é figura presente anualmente em Salvador, além de também receber regularmente estudantes em seu atelier na Suíça. Além de André Marc, outros inúmeros profissionais de luteria já visitaram o NEOJIBA, sempre no intuito de agregar conhecimento aos jovens estudantes.
Em 2010 David Matos é enviado à Suíça para seguir seus estudos, e desde então muitos outros estudantes de luteria foram enviados ao exterior, criando um corpo profissional capaz de gerir a AEL de forma plena.
A partir de 2011 a AEL começa a receber jovens bolsistas interessados em aprender este ofício, possibilitando o crescimento constante da luteria do NEOJIBA. No ano de 2014 o atelier de luteria do NEOJIBA dá início ao trabalho na área de sopros, com a visita do luthier suíço Olivier Rohrer, da empresa “Musik Beat Zurkinden AG”
No ano de 2015 a Fundação Mitsui Bussan do Brasil destina recursos para a estruturação do atelier de sopros, na compra de diversas máquinas e ferramentas. Finalmente, em 2017, o luthier venezuelano Carlos Ramos, chefe de oficina da escola de lutheria El Sistema assume a coordenação desta área, agregando valor ao trabalho realizado na área de sopros.
Hoje, em 2019, a AEL conta com 1 coordenador administrativo, 2 coordenadores de área, 5 assistentes em luteria e 18 bolsistas, ocupando integralmente uma casa na Rua Monte Castelo, Barbalho, Salvador, espaço que foi ampliado recentemente através de apoio da Caixa Econômica Federal e de apoiadores. Neste espaço funciona a escola de luteria do NEOJIBA, além da oficina de manutenção e reparos, com espaços amplos para a instalação de maquinários especializados.
Atualmente, os integrantes da AEL que concluíram a formação aqui proposta têm oportunidade de inserção no mercado de trabalho através da criação de oficinas de luteria nos Núcleos Territoriais do NEOJIBA, disseminando os conhecimentos adquiridos para todos o estado da Bahia. Em setembro de 2019 dois estudantes da AEL, Daiane Ribeiro e Daniel Silva Pereira fizeram processo seletivo e foram contratados para as oficinas/escolas dos NTNs Teixeira de Freitas e Feira de Santana, respectivamente, dando exemplo de inserção no mercado de trabalho.
Metodologia da AEL
A Escola de Luteria do NEOJIBA tem por objetivo o ensino e a prática da arte da luteria em seus aspectos de reparos e construção de instrumentos, sem perder de vista o viés criativo característico da instituição. Assim, são criados espaços para que os aprendizes bolsistas desenvolvam suas ideias de criação e inovação, sempre alinhados às necessidades dos integrantes.
Os bolsistas, no momento de sua inscrição no processo seletivo, devem optar por uma das grandes áreas de atuação - cordas ou sopros. Durante os 2 anos de curso de Básico, os bolsistas terão acesso a disciplinas práticas e teóricas, como por exemplo, noções sobre teoria musical e acústica, história da música e da luteria, desenho técnico, segurança do trabalho, como também aprenderão sobre as ferramentas básicas de uma oficina de luteria e suas aplicações, além de inúmeras atividades práticas de reparos em instrumentos musicais, desde os mais simples até os mais complexos, sempre supervisionados pelos instrutores da área.
Os cursos, tanto nas áreas de cordas como sopros, são divididos em Básico 1, Básico 2, Especialização 1 e Especialização 2, sendo cada módulo equivalente a 1 ano. Cada módulo é pré-requisito para o próximo. Para ser aprovado, o bolsista deve ter frequência de 75% nas aulas, além de realizar provas e avaliações, em que terá que atingir como média a nota 6 de 10.
Após a finalização do Básico 1 e do Básico 2, os bolsistas recebem certificado e concluem essa etapa da sua formação. Aqueles que demonstrarem aptidão e tiverem interesse em se profissionalizar, poderão fazer novo processo seletivo para frequentar mais 2 anos de curso, na Especialização 1 e Especialização 2. Na área de cordas, o candidato deve ainda escolher entre Archeteria e Luteria, sendo o foco dos dois cursos na construção - tanto de arcos como de violinos - e em reparos mais complexos.
A Especialização 1 e 2 na área de sopros, também com duração de 2 anos, terá o foco na reparação completa de instrumentos das famílias de metais e de madeiras, preparando o integrante para os grandes desafios dessa área. O detalhamento dos cursos e as ementas poderão ser vistas ao longo deste documento.
A todos os bolsistas, desde o Básico até a Especialização, serão oferecidas oportunidades de estudo em campo nos Núcleos de Prática Musical (NPM) e Núcleos Territoriais (NTNs) do NEOJIBA. São organizadas visitas dos bolsistas a estes espaços, sempre sob supervisão do professor da classe, para que estes aprendam sobre aspectos de manutenção e reparos que possam ser efetivados no local. Os instrumentos danificados e que não puderem ser consertados no próprio NPM ou NTN serão encaminhados para a oficina de luteria, onde receberão atenção dos professores, e eventualmente de algum bolsista da luteria em nível mais avançado.
16. EMENTA DOS CURSOS
16.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS - CORDAS E SOPROS
BÁSICO 1
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Teoria Musical Elementar |
4h |
|
Ementa |
||
Um breve estudo sobre teoria musical, contendo elementos que facilite o aprendizado prático do instrumento.
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||
Conteúdo Programático |
||
Notação Musical. Pauta e Claves. Figuras Rítmicas. Fórmulas de Compasso. Tom e Semitons, acidentes. Ligadura e Ponto de Aumento. Compasso Simples. Acordes Maiores (arpejos). |
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Bibliografia Básica |
||
MED, Bohumil, Teoria da Música. Brasília, DF: Musimed, 1996. SCLIAR, Esther. Elementos de Teoria Musical. São Paulo: editora Novaes Metas, 1985. |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
História da Música e Luteria |
16h |
|
Ementa |
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Noções dos diferentes períodos da história da música da antiguidade até a música contemporânea atual dando ênfase na organologia. |
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Conteúdo Programático |
||
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Bibliografia Básica |
||
BENNETT, Roy. Uma breve história da Música. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1986. NELSON , SHEILA M. (1972) The Violin and Viola ( fist published by Ernest Benn Limited 1972 , Bouverie House , Fleet Street , London , EC4 and W. W. Norton & company 55 Fifth Avenue, New York 10003 GROUT, DONALD J.; PALISCA, CLAUDE V. História da Música Ocidental HARNONCOURT, NIKOLAUS, (1982), O discurso dos sons, caminhos para uma nova compreensão musical. WALDEN, VALERIE (1998), One Hundred Years of violoncelo: A history of technique and performance practice, 1740-1840 ( Cambridge Musical Texts and Monographs) PAUL, BRUN. A new History of the Double Bass PLANYAVSKY, ALFRED .- The Barroque Double Bass Violone SACCONI, S.F. - The secrets of Stradvari DORLING KINDERSLEY LONDON - Music, the definitive visual history. GALLINI, NATALE; GALLINE, FRANCO - Museo Degli Strumenti Musicali del Castello Sforzesco. |
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Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Noções de Acústica Aplicada ao Instrumento |
8h |
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Ementa |
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Estudo dos princípios físicos fundamentais para a compreensão do funcionamento do instrumento e as propriedades do som. Demonstração prática nos instrumentos de fenômenos físicos discutidos em aula. |
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Conteúdo Programático |
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Bibliografia Básica |
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HENRIQUE, LUÍS L. (2002) . Acústica Musical (Edição da FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, Av de Berna – Lisboa) ROEDERER, J. Introdução à Física e Psicofísica da Música. São Paulo: EDUSP, 1998. ROSSING, T. D. The Science of Sound. New York: Addison-Wesley Publishing Co |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Noções de Desenho Técnico |
5h |
|
Ementa |
||
Essa disciplina aborda alguns princípios de Desenho Técnico essenciais para a compreensão do funcionamento do instrumento, da fabricação de peças e ferramentas ,e resolução de problemas mecânicos
|
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Conteúdo Programático |
||
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||
Bibliografia Básica |
||
SILVA, A. S. - Desenho Técnico - São Paulo 2014. CATAPAN, Márcio Fontana, (2016),- Apostila de Desenho Técnico . disponível em <https://docente.ifrn.edu.br/gildamenezes/disciplinas/desenho-tecnico/2015/apostilas/apostila-catapan > |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Noções de Segurança do Trabalho. |
4h |
|
Ementa |
||
Conhecimento básico de segurança do trabalho. |
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Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
EDITORA INTERSABERES - Gestão e prevenção- Curitiba - 2014. ROSSETE,C.A - Segurança e Higiene do Trabalho - São Paulo- 2014. |
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Bibliografia Complementar |
||
16.2 CURSO TÉCNICO DE CORDAS
CORDAS - BÁSICO 1
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Instrumento Suplementar - Violino I |
12h |
|
Ementa |
||
Prover ao discente o conhecimento das técnicas básicas para tocar o Instrumento, de modo que o mesmo possa testar e identificar os problemas mecânicos que um instrumento possa apresentar . |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
SUZUKI, Sinichi. Violin school, vol. 1. Estados Unidos.1950. SEVCIK, Otakar. School of Violin Technique: Op.1 |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Instrumento Suplementar - Violino II |
12h |
|
Ementa |
||
Prover ao discente o conhecimento das técnicas básicas para tocar o Instrumento, de modo que o mesmo possa testar e identificar os problemas mecânicos que um instrumento possa apresentar . |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
SUZUKI, Sinichi. Violin school, vol. 1. Estados Unidos.1950. SEVCIK, Otakar. School of Violin Technique: Op.1 |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Luteria/Archeteria - Prática I |
275h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática dos processos de ajustes do instrumento. Restaurações de nível básico. Processo de encrinação do arco e manutenção básica dos acessórios do arco.
|
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
WEISSHAAR, HANS; SHIPMAN, MARGARET - Violin Restoration , A Manual For Violin Makers - (1999) STAGG, JOHN, W, - Bow Making and Repair - 2015 |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Luteria/Archeteria-Prática II |
280h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática dos processos de ajustes do instrumento. Restaurações de nível básico. Processo de encrinação do arco e manutenção básica dos acessórios do arco.
|
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
WEISSHAAR, HANS; SHIPMAN, MARGARET - Violin Restoration , A Manual For Violin Makers - (1999) STAGG, JOHN, W, - Bow Making and Repair - 2015 |
||
Bibliografia Complementar |
||
CORDAS - BÁSICO 2
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Instrumento Suplementar I - Violoncelo |
12h |
|
Ementa |
||
Prover ao discente o conhecimento das técnicas básicas para tocar o Instrumento, de modo que o mesmo possa testar e identificar os problemas mecânicos que um instrumento possa apresentar . |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
GALINDO, João Maurício. Malhadedo 1 e 2. GAMA, Nelson. Método prático para violoncelo, vol. 2. Brasil, 2000. KLENGUEL, Julius. Technical Studies for cello, vol.1. Estados Unidos. SUZUKI, Sinichi. Violoncello school, vol. 1. Estados Unidos, 1991. |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Instrumento Suplementar II - Violoncelo |
12h |
|
Ementa |
||
Prover ao discente o conhecimento das técnicas básicas para tocar o Instrumento, de modo que o mesmo possa testar e identificar os problemas mecânicos que um instrumento possa apresentar . |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
GALINDO, João Maurício. Malhadedo 1 e 2. GAMA, Nelson. Método prático para violoncelo, vol. 2. Brasil, 2000. KLENGUEL, Julius. Technical Studies for cello, vol.1. Estados Unidos. SUZUKI, Sinichi. Violoncello school, vol. 1. Estados Unidos, 1991. |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Luteria/Archeteria-Prática III |
280h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática dos processos de ajustes do instrumento. Restaurações de nível básico. Processo de encrinação do arco e manutenção básica dos acessórios do arco.
|
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
WEISSHAAR, HANS; SHIPMAN, MARGARET - Violin Restoration , A Manual For Violin Makers - (1999) STAGG, JOHN, W, - Bow Making and Repair - 2015 |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Luteria/Archeteria-Prática IV |
305h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática dos processos de ajustes do instrumento. Restaurações de nível básico. Processo de encrinação do arco e manutenção básica dos acessórios do arco.
|
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
WEISSHAAR, HANS; SHIPMAN, MARGARET - Violin Restoration , A Manual For Violin Makers - (1999) STAGG, JOHN, W, - Bow Making and Repair - 2015 |
||
Bibliografia Complementar |
||
16.3 Especialização - Luteria e Archeteria
CORDAS - Especialização 1 - Construção de instrumentos
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Empreendedorismo |
4h |
|
Ementa |
||
Um breve estudo sobre empreendedorismo, contendo dicas de como começar um próprio negócio.
|
||
Conteúdo Programático |
||
O pensamento Empreendedor. Startup Enxuta. MEI Microempreendedor Individual. |
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
HILL,NAPOLEON - Quem vende enriquece . [ versão brasileira da editora] - 1 ed. São Paulo, SP : Editora Fundamento Educacional,2011 GODINHO, THAIS - Trabalho organizado . São Paulo, Editora Gente,2018 RIES, ERIC - A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas - Rio de Janeiro : LeYa,2012. RIES, ERIC - O Estilo startup.; tradução de Carlos Szlak - Rio de Janeiro : LeYa,2018. |
Componente Curricular |
||
Luteria - Prática V - Construção. |
400h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática de construção de um instrumento(violino) desde as primeiras etapas até sua finalização. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
Luteria - Prática VI - Construção. |
400h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática de construção de um instrumento(violino) desde as primeiras etapas até sua finalização. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
CORDAS - Especialização 2
Restauração de instrumentos
Componente Curricular |
||
Luteria - Prática VII - Restauração |
400h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática das principais restaurações no instrumento. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
||
Luteria - Prática VIII - Restauração |
400h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática das principais restaurações no instrumento. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
ARCOS - Especialização 1
Construção de Arcos
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Empreendedorismo |
4h |
|
Ementa |
||
Um breve estudo sobre empreendedorismo, contendo dicas de como começar um próprio negócio.
|
||
Conteúdo Programático |
||
O pensamento Empreendedor. Startup Enxuta. MEI Microempreendedor Individual. |
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
HILL,NAPOLEON - Quem vende enriquece . [ versão brasileira da editora] - 1 ed. São Paulo, SP : Editora Fundamento Educacional,2011 GODINHO, THAIS - Trabalho organizado . São Paulo, Editora Gente,2018 RIES, ERIC - A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas - Rio de Janeiro : LeYa,2012. RIES, ERIC - O Estilo startup.; tradução de Carlos Szlak - Rio de Janeiro : LeYa,2018. |
Componente Curricular |
||
Archeteria - Prática V- Construção |
400h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática da construção de arcos para instrumento friccionado. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
||
Archeteria - Prática VI- Construção |
400h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática da construção de arcos para instrumento friccionado. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
STAGG, JOHN, W, - Bow Making and Repair - 2015 |
||
Bibliografia Complementar |
||
ARCOS - Especialização 2
Construção de Arcos
Componente Curricular |
||
Archeteria - Prática VII- Construção |
400h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática da construção de arcos para instrumento friccionado. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
STAGG, JOHN, W, - Bow Making and Repair - 2015 |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
||
Archeteria - Prática VIII- Restauração |
400h |
|
Ementa |
||
Estudo e prática das principais restaurações de arcos para instrumento friccionado. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
STAGG, JOHN, W, - Bow Making and Repair - 2015 |
||
Bibliografia Complementar |
||
Disciplina Optativa
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Métodos Criativos |
25h |
|
Ementa |
||
Desenvolver a sensibilidade do estudante para formas alternativas de construção de ferramentas e instrumentos musicais através do manuseio de resinas e o uso de materiais recicláveis. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
16.4 CURSO TÉCNICO DE SOPROS
SOPROS - BÁSICO 1
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Sistema métrico decimal |
20h |
|
Ementa |
||
Estudo sobre medições |
||
Conteúdo Programático |
||
Medição básica com régua e paquímetro |
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Desenho básico |
20h |
|
Ementa |
||
Conhecimento de técnicas básicas para desenhar. |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Ferramentas básicas I |
60h |
|
Ementa |
||
Fabricação de ferramentas básicas para atividades até o final do curso |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Ferramentas básicas II |
40h |
|
Ementa |
||
Fabricação de ferramentas básicas para atividades até o final do curso |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reconhecimento de peças de instrumentos de madeira |
80h |
|
Ementa |
||
Conheça cada uma das partes que compõem instrumentos de sopro madeira |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reconhecimento de peças de instrumentos de metal |
40h |
|
Ementa |
||
Conheça cada uma das partes que compõem instrumentos de sopro metais |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Manutenção preventiva |
40h |
|
Ementa |
||
Aprenda a dar uma palestra sobre a manutenção básica dos instrumentos |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
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Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Limpeza técnica de instrumentos de madeira |
100h |
|
Ementa |
||
Preparação de um instrumento para reparo |
||
Conteúdo Programático |
||
Clarinete Flauta Piccolo Fagot Oboe Sax |
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Limpeza técnica de instrumentos de metal |
40h |
|
Ementa |
||
Preparação de um instrumento para reparo |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
SOPROS - BÁSICO 2
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Curso básico, manipulação e utilização do torno mecânico |
20h |
|
Ementa |
||
Usos diferentes do torno |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Curso básico de manipulação e uso da máquina de fresar |
20h |
|
Ementa |
||
Usos diferentes da fresadeira |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Fabricação, Soldagem e Peças |
60h |
|
Ementa |
||
Estudos dos diferentes tipos de soldagem e seu uso |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Amassado |
80h |
|
Ementa |
||
Estudos para desamassar os diferentes instrumentos de sopro metais e usos das ferramentas |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparos |
80h |
|
Ementa |
||
Atribuição de instrumentos da família dos Metais, para aplicar as técnicas anteriormente vistas na classe |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Clarinete |
200h |
|
Ementa |
||
Estudo técnico do clarinete |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Bombas |
60h |
|
Ementa |
||
Aprenda o uso de bombas e seus ajustes em diferentes instrumentos |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Flauta |
200h |
|
Ementa |
||
Estudo técnico da flauta |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Ajuste e Calibração da Vara do Trombone |
60h |
|
Ementa |
||
Estudos da vara de trombone |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Saxofone |
200h |
|
Ementa |
||
Estudo técnico do sax |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Ajuste e Calibração de Pistões e Rotores |
40h |
|
Ementa |
||
Estudo dos pistos e rotores, ajustes |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Guia |
||
Bibliografia Complementar |
||
16.5 SOPROS - Especialização 1
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparação completa do clarinete |
Definido pelo professor |
|
Ementa |
||
Reparo ou restauração, ajuste e calibração de um clarinete completo sem assistência |
||
Conteúdo Programático |
||
|
||
Bibliografia Básica |
||
Suas anotações |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparação completa do trompete |
Definido pelo professor |
|
Ementa |
||
Reparo ou restauração, ajuste e calibração de um clarinete completo sem assistência |
||
Conteúdo Programático |
||
Instrumento definido pelo professor |
||
Bibliografia Básica |
||
Suas anotações |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparação completa da flauta |
Definido pelo professor |
|
Ementa |
||
Reparo ou restauração, ajuste e calibração de um clarinete completo sem assistência |
||
Conteúdo Programático |
||
Instrumento definido pelo professor |
||
Bibliografia Básica |
||
Suas anotações |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparação completa do trombone |
Definido pelo professor |
|
Ementa |
||
Reparo ou restauração, ajuste e calibração de um clarinete completo sem assistência |
||
Conteúdo Programático |
||
Instrumento definido pelo professor |
||
Bibliografia Básica |
||
Suas anotações |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparação completa da trompa |
Definido pelo professor |
|
Ementa |
||
Reparo ou restauração, ajuste e calibração de um clarinete completo sem assistência |
||
Conteúdo Programático |
||
Instrumento definido pelo professor |
||
Bibliografia Básica |
||
Suas anotações |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparação completa da tuba |
Definido pelo professor |
|
Ementa |
||
Reparo ou restauração, ajuste e calibração de um clarinete completo sem assistência |
||
Conteúdo Programático |
||
Instrumento definido pelo professor |
||
Bibliografia Básica |
||
Suas anotações |
||
Bibliografia Complementar |
||
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparação completa do sax |
Definido pelo professor |
|
Ementa |
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Reparo ou restauração, ajuste e calibração de um clarinete completo sem assistência |
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Conteúdo Programático |
||
Instrumento definido pelo professor |
||
Bibliografia Básica |
||
Suas anotações |
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Bibliografia Complementar |
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SOPROS - Especialização 2
Componente Curricular |
Eixo de Formação |
Carga Horária |
Reparos em núcleos |
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Ementa |
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Aprenda a resolver problemas em instrumentos quando você não está em uma oficina |
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Conteúdo Programático |
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Bibliografia Básica |
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Bibliografia Complementar |
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