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NEOJIBA encerra temporada 2023 com uma das principais obras de Beethoven e regência do maestro Cláudio Cruz

  • 21 dez, 2023

Após um ano de grandes apresentações, recitais, concertos, óperas e até mesmo uma turnê que percorreu o Norte e o Nordeste brasileiro, o NEOJIBA finaliza o ano com a apresentação da esplêndida “Sinfonia nº 9 em ré menor, op. 125, Coral, de Ludwig van Beethoven, sob a regência do premiado maestro e violinista Cláudio Cruz. O último concerto do Programa será na quinta (21), às 19h, na Igreja Batista Sião, com entrada gratuita.

Uma das principais  obras de Beethoven,  esta “sinfonia das sinfonias” é avaliada como uma das maiores composições da história da música ocidental. A 9ª sinfonia será interpretada pela Orquestra e Coros Juvenil, Infantojuvenil e Comunitário do NEOJIBA. O concerto terá solos de Irma Ferreira (soprano), Maria Fernanda Cardoso (mezzo-soprano), Carlos Eduardo Santos (tenor) e Andrey Mira (baixo).

“Qualquer apresentação da nona sinfonia de Beethoven é sempre um evento especial, em qualquer lugar do mundo. O público sabe que trata-se de uma obra monumental. O próprio Coro Comunitário, que se apresentará no concerto, foi  criado para uma apresentação da mesma obra para comemorar, em 2012,  o aniversário de cinco anos do Programa NEOJIBA”, comentou Eduardo Torres, diretor musical do NEOJIBA.

A icônica peça de Beethoven finaliza com uma musicalização de “Ode à Alegria”, do poeta alemão Friedrich Schiller, e foi encomendada pela Royal Philharmonic Society, em 1817. Esta é a mesma sociedade de música que em 2013, no bicentenário da sua fundação, convidou Ricardo Castro, diretor-geral do NEOJIBA, a tornar-se membro honorário da instituição. Ricardo é o primeiro e, até o momento,  único brasileiro entre os 141 membros honorários desde 1826, e está ao lado de grandes nomes, como Mendelssohn, Liszt, Rossini, Brahms, Clara Schumann e Tchaikovsky.

O concerto que encerra as apresentações anuais do NEOJIBA em 2023 faz parte das ações da quinta edição do Festival Encanta, e também finaliza o evento iniciado em 6 de novembro. O festival promove o canto coral por meio de oficinas e apresentações públicas.O Festival Encanta conta com o patrocínio da Solar Coca-Cola, através da Lei de Incentivo à Cultura e é uma realização do IDSM, Governo do Estado da Bahia, Ministério da Cultura e do Governo Federal.

 

Serviço

Concerto "Beethoven Sinfonia nº 9 Coral" com a Orquestra e Coros Comunitário, Juvenil e Infantojuvenil NEOJIBA sob regência do maestro Cláudio Cruz

Dia 21 (quinta), às 19h, na Igreja Batista Sião (Rua Forte de São Pedro, 68, Campo Grande)

Entrada Gratuita

 

BIO Cláudio Cruz

Cláudio Cruz é maestro e violinista, filho de João Pereira Cruz, fabricante baiano de violinos nascido em Andaraí, na Chapada Diamantina. Iniciou seus estudos musicais ainda na infância, com seu pai, e posteriormente estudou com grandes nomes como Erich Lenninger, Maria Vischnia, Olivier Toni, Chaim Taub, Joseph Gingold, Kenneth Goldsmith, entre outros. Graduou-se em filosofia pela UNIFRAN (Universidade de Franca) e atualmente cursa o Doutorado em Música na UNESP (Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho). Cruz começou a se apresentar como solista com apenas 13 anos e aos 15 tornou-se um dos spallas (primeiro-violino) da Orquestra Jovem da FUNARJ  (Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro). Aos 18, ingressou na OSESP (Orquestra do Estado de São Paulo), a convite do Maestro Eleazar de Carvalho. Com apenas 22 anos, tornou-se spalla da orquestra, cargo que ocupou até 2014. Ao longo da sua carreira, recebeu importantes prêmios, como o Grammy Awards, Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo e o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Artes. Seu primeiro cargo como Regente e Diretor Musical foi em 2001, na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Com a orquestra, gravou diversos álbuns e realizou montagens de óperas e balés. Com o apoio da diretoria e de importantes patrocinadores, também criou diversos projetos educacionais, numa verdadeira reestruturação da orquestra nos oito anos em que esteve à frente do grupo como gestor. Cruz também foi Regente e Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Orquestra de Câmara Villa-Lobos. Desde 2012, Cruz é regente e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, com a qual participou de importantes festivais, como o Festival MDR Musiksommer, na Alemanha, o Festival Young Euro Classic, também na Alemanha, o Festival Berlioz, na França, e o Grachtenfestival, na Holanda. Em 2015, a orquestra realizou grandes concertos no Lincoln Center, em Nova York, e no Kennedy Center, em Washington, nos Estados Unidos.

 

Bio Irma Ferreira

Natural de Salvador-Bahia,  graduada em Canto Lírico, mestra em Performance musical, doutoranda em Educação musical pela UFBA e pós-graduanda em história da cultura Afro-brasileira pelo INE, a cantora Irma Ferreira atua profissionalmente há mais de 10 anos tendo cantado em diversos estados do país e fora, interpretando como solista personagem como a Condessa -  Le Nozze di Fígaro (W.A. Mozart) e a Rosalind -  De Fledermaus (J.Strauss); Aninna - ópera La Traviata (G.Verdi); La Ciesca – Gianni Schicchi (G. Puccini); Maria Quitéria – Ópera da Independência ( Marc Ford); Terceira Dama – A flauta mágica (Mozart), Nossa Senhora – Ópera Junina (Aldo Brizzi), Dara – Ópera dos Terreiros (Aldo Brizzi) e Gopi 1 – Amor Azul (Aldo Brizzi e Gilberto Gil), na qual teve a honra de dividir o palco com o próprio Gil, no palco da Rádio France em París; e Lídia de Oxum – Ópera Lídia de Oxum (Lindenberg Cardozo e Ildazio Tavares). Além das óperas, Irmã tem uma vasta vivência com repertório Sinfônico e de Câmara cantados, grande parte, junto ao Madrigal da UFBA e a Associação Lírica da Bahia. A cantora já esteve solando com orquestras como a Orquestra Sinfônica da Bahia, a Orquestra Sinfônica da UFBA, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, a Orquestra do Gramado in Concert, a Orquestra de Ópera do Femusc, a Orquestra Jovem de Taubaté, a Orquestra Sinfônica do Rádio France, além de outros grupos de câmara. Em sua formação estudou com os cantores Verônica Santos, Marly Montoni, Richard Bauer, Sabino Martemucci, Marília Vargas e atualmente é aluna da mezzo-soprano Edineia de Oliveira.

 

BIO Carlos Eduardo Santos

Tenor lírico-leggero, Carlos atua como coralista e solista profissional há 17 anos. Foi premiado na 2ª edição do Concurso Joaquina Lapinha (Menção Honrosa) em São Paulo, no 2º Concurso Natércia Lopes (2º lugar) em Vitória- ES e na 20ª edição do Concurso Maria Callas (Prêmio Especial), em São Paulo. Realizou diversos concertos com o Madrigal e a Orquestra Sinfônica da UFBA, além de participações em concertos da Orquestra de Câmara de Salvador (OCSAL). Iniciou seus estudos de Canto na UFBA e é licenciando em Música pela Claretiano. Participou de masterclasses com Neyde Thomaz, Joaquim Espírito Santo, Lawrence Zazzo, Marília Vargas, Edneia de Oliveira e Bela Mavrak. Atualmente é orientado pelo tenor Paulo Mandarino. No diálogo do gênero lírico com o popular, já se apresentou com Gilberto Gil, Daniela Mercury, Virgínia Rodrigues, Edson Cordeiro e Cortejo Afro. É membro do Núcleo de Ópera da Bahia (NOP) e se apresentou em importantes palcos europeus como Barbican Centre, Finlândia Talo e Grand Auditorium de Radio France. Atuou também em importantes palcos brasileiros como o Theatro Municipal de São Paulo, Theatro da Paz, Teatro Amazonas e Teatro Castro Alves. Como concertista foi solista do “Requiem”, de Mozart, dos “Oratórios de Páscoa: Ascensão e Natal", de Bach, da “Sinfonia n. 9”, de Beethoven, dentre outros. Atuou nas óperas Il Guarany (Ruy Bento), Die Zauberflöte (Tamino), Gianni Schicchi (Rinuccio), Der Fledermaus (Alfred), Treemonisha (Andy), Ópera dos Terreiros (Exú), Lídia de Oxum (Romão), Amor Azul (Espírito da Floresta) e Jelin (Maicon). Em 2021, lançou o EP Afrolirismos e é instrutor de canto do Coro Juvenil do NEOJIBA, e também se dedica à preparação vocal de atores. 

 

Bio Andrey Mira

Andrey Mira tem formação musical pela Escola de Música da Universidade Federal do Pará (UFPA) na classe da Drª Márcia Aliverti e pelo Conservatório Carlos Gomes (Belém-Pará). Foi vencedor do X e XI Concurso Dóris Azevedo para Jovens Instrumentistas e do 14° e 19° Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas. Atuou como solista nas óperas: Il Guarany (Gomes), Salomé e Der Rosenkavalier (Strauss), Blue Monday (Gershwin), Les Pêcheurs de Perles (Bizet), La Bohème, Gianni Schicchi, Turandot, La Fanciulla del West e Tosca (Puccini), Il Barbiere di Siviglia (Rossini), La Vida Breve (De Falla), Pelléas et Mélisande (Debussy), Un Ballo in Maschera, Otello, Il Trovatore, Rigoletto, Aida (Verdi), Così fan tutte, Le Nozze di Figaro e Bastien und Bastienne (Mozart), The Consul (Menotti), Viva La Mamma e L’Elisir d’Amore (Donizetti) e O Basculho de Chaminé (Marcos Portugal). Em seu repertório sinfônico destacam-se: Requiem e Missa da Coroação (Mozart), Requiem (Fauré), Missa Solemnis e Nona Sinfonia (Beethoven).

 

 

Bio Maria Fernanda Cardoso

Maria Fernanda Cardoso é uma cantora e professora soteropolitana cuja jornada é profundamente entrelaçada com o poder das palavras. Sua trajetória musical teve início no programa NEOJIBA, onde atuou como coralista do Coro Juvenil do Neojiba por 7 anos, moldando sua formação como cantora. Ao longo de sua jornada, participou de uma série de recitais, concertos e masterclasses. Em 2021, atuou como solista na ópera "Dido e Enéias" e no ano seguinte, em 2022, na ópera "Dulcineia e Trancoso", as quais interpretou as personagens título. 

 

Sobre o NEOJIBA

Criado em 2007, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) promove o desenvolvimento e integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O programa é mantido pelo Governo do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Em 16 anos, o NEOJIBA atendeu, direta e indiretamente, mais de 20 mil crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 29 anos. Atualmente, o programa beneficia 2.400 integrantes diretos em seus 13 núcleos, em Salvador e mais 6 cidades do interior da Bahia, e 6.000 indiretos em ações de apoio a iniciativas musicais parceiras.


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