Direitos Humanos como Justiça Social

  • 12 dez, 2020

Direitos Humanos como Justiça Social foi o tema da oficina promovida pelo setor de Desenvolvimento Social do NEOJIBA em parceria com o Núcleo de Estudos sobre Educação e Direitos Humanos (NEDH/UCSal). O evento foi direcionado à equipe pedagógica do programa.

A atividade foi conduzida por  Lívia Maria Sant’Anna Vaz, promotora de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, que em 2020 foi reconhecida como uma das 100 pessoas de descendência africana mais influentes do mundo na categoria “Mentes Jurídicas” por seu trabalho no combate ao racismo e intolerância religiosa.

Lívia iniciou sua fala citando o escritor Eduardo Galeano através de uma reflexão sobre a utilidade das utopias: "A utopia está no horizonte… Ela existe para continuarmos olhando juntas e juntos para as estrelas”. A partir dessa reflexão, a convidada apresentou marcos teóricos/jurídicos a respeito dos direitos humanos, trazendo informações sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Atlas da Violência (IPEA), o Estatuto da Igualdade Racial e convenções internacionais das quais o Brasil é signatário.

Lívia, como gosta de ser chamada, trouxe para a discussão a construção social dos direitos humanos e justiça social, dando um destaque aos atravessamentos históricos, políticos e sociais na busca da garantia de direitos, identidades, raça e gênero.

João Omar, coordenador do Núcleo Territorial NEOJIBA Vitória da Conquista, pontuou sobre a importância do encontro e da temática abordada “A missão é ampla, de trabalhar para uma desconstrução dessas estruturas que estão codificadas em vários setores e níveis sociais, aceitas como uma normalidade."

Sobre o NEOJIBA 

Criado em 2007, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) promove o desenvolvimento e integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O programa é mantido pelo Governo do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Em 13 anos de atuação, o NEOJIBA atendeu, direta e indiretamente, mais de 10 mil crianças e jovens entre 6 e 29 anos
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