Orquestra Infantil da Bahia reúne nova geração de musicistas da Bahia

  • 30 out, 2017
Projeto pioneiro simboliza início de uma nova década do Programa no Estado
  As emoções vividas durante os concertos de aniversário dos 10 anos do NEOJIBA ainda reverberam na plateia e nas pessoas envolvidas diretamente e indiretamente com as comemorações. As 100 crianças e adolescentes que formaram a primeira edição da Orquestra Infantil da Bahia, já voltaram às suas formações musicais de origem, nos núcleos do NEOJIBA, filarmônicas e/ou orquestras de cordas do interior do Estado. Na bagagem, levaram uma série de aprendizados e vivências que causarão impacto na família, nos grupos e nas cidades de onde vieram. Durante os dez dias da residência artística, e nos três concertos que aconteceram na Sala Principal e na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, as crianças e adolescentes da Orquestra Infantil vivenciaram uma diversidade de experiências. Para o maestro regente, Marcos Rangel, o primeiro grande desafio enfrentado pelos integrantes desta orquestra foi se tornar um grupo com unidade musical. Afinal, a maioria deles se conheceu pela primeira vez durante a residência. “Nosso receio inicial era que dez dias não fossem suficientes, quando na verdade foi tempo de sobra. Rapidamente, eles se identificaram e interagiram como grupo”, pontua Rangel. Como exemplo da fluidez orquestral apresentada pelas crianças e jovens, o diretor musical do NEOJIBA, Eduardo Torres aponta a execução do repertório que foi apresentado nos três concertos, exemplificando com o Prelúdio para Te Deum, de Marc-Antoine Charpentier –primeira peça do concerto de estreia da primeira orquestra do NEOJIBA em 2007. “Se compararmos o resultado da Orquestra Infantil na apresentação desta peça com o resultado da primeira orquestra constituída pelo Programa em 2007, observamos que o nível de execução é outro. Estamos falando de um ponto de partida que é muito mais alto”, observa Torres. A rotina de ensaios, o repertório, as vivências com os músicos experientes da Orquestra Juvenil da Bahia e as aulas com professores de reconhecimento internacional, como a violista argentina Ingrid Zur e a oboísta moçambicana Edelvina Materula, tudo colaborou para estimular e desenvolver as habilidades musicais e técnicas necessárias para o êxito da primeira edição da Orquestra Infantil da Bahia. “A Orquestra simboliza isso tudo: o crescimento do NEOJIBA, o potencial do futuro da Bahia e do NEOJIBA. É mais uma prova de que as crianças e os jovens de todas as cidades do Estado precisam de oportunidade”, ressalta a diretora institucional do Programa, Beth Ponte. As 100 crianças e jovens que participaram do projeto pioneiro mostraram que a transformação social através da música habita a capital e também todo o Estado da Bahia.

Comentários