Ex-integrantes do NEOJIBA seguem trilhando caminhos entorno da música
Jovens que fizeram parte das principais formações musicais do Programa, foram convidados para tocar em um dos concertos do aniversário de 10 anos
Voltar às raízes e reviver importantes momentos. Foram estas as sensações que dez jovens experimentaram quando se apresentaram em um dos quatro concertos da semana de aniversário dos 10 anos do NEOJIBA, realizado no Museu de Arte Sacra, no dia 14 de outubro, em Salvador.
Gilson Filho (28 anos), Rodolfo Lima (27), Filipe Vital (25), Keila Salgado (23), Danilo Lopes (30), Daniel de Camargo (30), Ana Paulin (30), Nilton de Jesus (24), Geisiane da Silva (25) e Nataly do Vale (31) fizeram parte das principais formações musicais do Programa e foram convidados especialmente para participar do concerto de cordas liderado pelo violinista alemão Markus Däunert.
Atualmente, esses jovens seguem trilhando caminhos entorno da música. Ainda que não estejam diretamente ligados ao NEOJIBA, eles continuam levando consigo o lema: Aprende quem Ensina. “Nunca imaginei que um dia eu pudesse dar aula de música para crianças. Foi aqui que aprendi a passar o que aprendi”, conta a musicista Geisiane da Silva, que integrou a Orquestra Castro Alves e hoje ministra aulas particulares de violino.
Espaços como a universidade fizeram parte das escolhas feitas por esses jovens. Dos dez, oito estudaram ou estudam música na academia e quatro deles integram formações musicais baianas, a Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) e o Rumpillezinho.
Alguns desses jovens começaram sua trajetória artística, ao mesmo tempo em que o NEOJIBA dava seus primeiros passos na Bahia, ou seja, há dez anos. É o caso de Danilo Lopes, membro fundador do Programa, que se afastou da Orquestra Juvenil da Bahia para concluir o bacharelado em música pela UFBA. “Foi no NEOJIBA que eu desenvolvi meu lado técnico e artístico. Sou muito grato por isso", diz o violinista.
Os caminhos trilhados por esses jovens demonstram que a relação de pertencimento construída com o universo da música se mantém forte. Todos eles seguiram se desenvolvendo, se aperfeiçoando e sobretudo alinhados com a arte e com a transformação que a música pode realizar. “Fazer parte dessa história é enriquecedor para mim como pessoa e musicista”, observa a violista Nataly do Vale, que fez parte da Orquestra Juvenil da Bahia, entre os anos de 2008 e 2016.