Integrantes do Coro Juvenil Liberdade realizam primeira prática social

  • 15 dez, 2016
“A Prática Social é o meio de levar a felicidade que você tem em si para outras pessoas que precisam dela”. É assim que Flávio Santana, 15 anos, define a experiência que vivenciou na última terça-feira (13). Ele e outros doze integrantes do Coro Juvenil Liberdade realizaram pela primeira vez uma prática social. As crianças e adolescentes levaram música e alegria para os pacientes em tratamento de hemodiálise no Hospital Ana Nery. A apresentação faz parte da Turnê Liberdade, que desde o início de dezembro tem levado à população do bairro o trabalho realizado pelo Núcleo. “Achei uma experiência incrível. Foi muito emocionante ver a reação deles, os sorrisos lindos que eles dão”, conta Flávio. Para Jacqueline Sacramento, assistente social do Ana Nery, a arte colabora positivamente para o tratamento dos pacientes pois desperta uma série de sentimentos que os funcionários não conseguem. “Essa intervenção é de extrema importância para essas pessoas que fazemhemodiálise, pois assim conseguimos proporcionar algo que nem sempre eles terão”, afirma. O Coro cantou músicas como Cânone Nordestino, de Edino Krieger, Om pha pha,de Leonel Bart, Simamaka (canção folclórica ganense), Mary Cristo, de Tribalistas, Noite Feliz e Vem que está chegando o Natal, arranjo de Eduardo Alves. Ao final, eles fizeram um bis com Oração, de A Banda Mais Bonita da Cidade, enquanto abraçavam a plateia que ouvia e cantava junto. “Eu amei!”, declarou Alcione Freitas, 42 anos. Ela agradeceu aos coralistas em nome dos pacientes. “Gostaria que tivesse mais projetos como esses. Faz muito bem para a gente que faz hemodiálise, sair do tratamento e receber um presente desse”, conta. Joel França “mais conhecido como Joel Arte”, como o próprio afirmou, garantiu que vai fazer uma visita ao Núcleo. “Achei a apresentação ótima”, contou o músico que toca guitarra, contrabaixo e banjo. Segundo André Felipe, coordenador do Núcleo Liberdade, a importância das práticas sociais é mudar o paradigma de ‘o que é a arte’ e ‘para quem é a arte’. “É a música indo para as pessoas nos lugares mais inusitados. É a música como meio de transformação social e de desenvolvimento humano, tanto para as pessoas que fazem música, quanto para as pessoas que recebem e interagem com a música”.  Para ele, essa é uma forma de compartilhar conhecimento, compartilhar o que você faz em benefício dos outros. “Queremos desenvolver neles essa visão altruísta, solidária”, afirma. A turnê liberdade terá suas últimas apresentações nos dias 16 (sexta) e 17 (sábado). Na sexta, os integrantes do Núcleo Liberdade estarão às 18h na Praça do Sieiro, na Liberdade, e no sábado será realizada outra Prática Social, às 10h, na Organização de Auxílio Fraterno.

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