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Parceria com a Escola Superior de Música de Genebra promove intercâmbio espontâneo durante a Turnê Europa 2016

  • 07 out, 2016

A participação de uma aluna de Genebra será reconhecida como horas de 'prática orquestral' dentro do currículo acadêmico

A Turnê Europa 2016 da Orquestra Juvenil da Bahia teve a participação especial de uma jovem harpista francesa, Clémence Boinot. Quando o primeiro harpista da orquestra, Diego Costa, torceu o pé por acidente, ainda em Montreux, Suíça, a musicista foi convidada a substitui-lo nos concertos em que o baiano não poderia mais tocar. O programa NEOJIBA tem uma parceria com a Escola Superior de Música (Haute Ecole de Musique – HEM) de Genebra desde 2012. Quando ficou claro que a primeira harpa da Juvenil da Bahia não poderia assumir a totalidade dos concertos que ainda iam acontecer na Turnê Europa 2016, o contato rapidamente foi feito com a escola suíça. Em menos de uma hora, três estudantes manifestaram interesse em fazer parte do projeto. A francesa Clémence foi escolhida e viajou até Montreux para integrar a orquestra, antes do último concerto da Juvenil da Bahia no Festival Septembre Musical, no dia 04 de setembro. “A participação de Clémence na Turnê Europa 2016 será reconhecida como 'prática orquestral', pois cada um dos nossos estudantes que tocam um instrumento de orquestra deve participar de certo número de sessões com a orquestra da HEM, neste caso substituída pela Orquestra Juvenil da Bahia”, explica Philippe Dinkel, diretor da instituição genebrina. “De maneira geral, só reconhecemos atividades orquestrais externas à HEM quando ocorrem dentro de uma parceria já bem estabelecida. No caso do NEOJIBA, estamos totalmente em confiança”, acrescenta o suíço. “Para mim foi uma experiência muito rica, do ponto de vista humano e musical. Eu fiquei impressionada com a incrível vontade de aprender e tocar que têm todos os músicos, o que dá à orquestra esta energia tão comunicativa. Isto é muito inspirador e precioso. Fico muito feliz e grata por ter tido a oportunidade de tocar com eles”, conta Clémence. Para o harpista Diego Costa, 18 anos e natural de Itapuã, a participação da jovem francesa na viagem teve um valor mais do que musical. "Foi maravilhoso ter Clémence conosco na Turnê. Ela foi nossa companheira, nossa amiga. Ela nos ajudou a aprimorar o que a gente já tinha preparado para os concertos - um repertório que era bem exigente. Clémence tem uma didática muito boa para passar os seus conhecimentos. Foi uma parceria que espero que continue por muito tempo", ressalta o jovem baiano. Clémence Boinot, 25 anos, é natural da região de Paris, na França. Ainda na capital francesa, estudou musicologia na Universidade de Paris-Sorbonne. A musicista fez um bacharelado em harpa na Escola Superior de Música (Haute Ecole de Musique) de Genebra, onde terminou seu mestrado em pedagogia instrumental em 2015. Agora cursa mestrado de solista em harpa na mesma escola. Clémence faz parte de vários grupos de câmara, como o Ensemble Caravelle e o Trio Sitka, e também é professora de harpa e solfejo.

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