O grupo formado por instrumentos como, bandolim, guitarra baiana, cavaquinho, violão e baixo se apresenta neste domingo (31) na Igreja de São Francisco, no Pelourinho

A Orquestra de Cordas Dedilhadas do programa NEOJIBA comemora seu primeiro aniversário com um concerto na Igreja de São Francisco, no Pelourinho. A apresentação acontece neste domingo (31), às 17h, e a entrada é gratuita. No repertório, obras como Pescaria, de Dorival Caymmi, Assum Preto, de Luiz Gonzaga, e Noites Cariocas, de Jacob do Bandolim, além de músicas de compositores como Heitor Villa-Lobos, Ravel e Antônio Vivaldi. O repertório variado busca contemplar a diversidade musical dos integrantes, ao mesmo tempo em que cria uma identidade para a Orquestra. “No nosso trabalho, revisitamos grandes compositores, como Villa-Lobos, Ravel, Vivaldi, Jacob do Bandolim, como também os baianos Dorival Caymmi, Osmar Macedo, Ivan Bastos, entre outros. Queremos, a partir disso, constituir uma identidade artística que contemple as afinidades naturais de um grupo bastante heterogêneo, mas, sem deixar de se expandir a outros universos musicais”, afirma Vladimir Bomfim, coordenador e regente da Orquestra de Cordas Dedilhadas. A formação reúne cerca de 50 integrantes de instrumentos de cordas dedilhadas (tocados com os dedos ou palheta) como bandolim, guitarra baiana, cavaquinho, ukulelê, violão 6 cordas, violão 7 cordas, e baixo elétrico – diferente de instrumentos como o violino, que são tocados com um arco. Criado em 2015, inicialmente como Orquestra de Violões do NEOJIBA, o grupo já se apresentou para cerca de 2000 pessoas nesse primeiro ano de atividade. A transformação da Orquestra de Violões para Orquestra de Cordas Dedilhadas se deu pela busca de ampliação do repertório, via expansão da sua riqueza sonora, sua tessitura (agudos e graves) e aumento tímbrico (cordas metálicas, nylon e outras). Por natureza, uma Orquestra de Cordas Dedilhadas quase nunca se beneficia de repertório original editado para esta formação, adotando comumente repertório de outras formações através de arranjos, releituras ou adaptações. “O nosso repertório é bem mesclado, com arranjos para músicas populares e eruditas. Escrevi alguns arranjos, outros são encomendados de Robson Barreto, Leo Rocha, Ricardo Camponogara, dos monitores Elias Lins e José Carlos Reis, mas também de Jamberê Cerqueira, principal arranjador das formações musicais do Programa”, conta Bomfim. A Orquestra terá como solistas convidados, Bernardo Manso Neto (guitarra baiana), Daniel Lima (violão 6 cordas), Indira Dourado (clarineta) e  Isaac Falcão (percussionista). SERVIÇO Orquestra de Cordas Dedilhadas Igreja de São Francisco (Pelourinho) Domingo, 31 de julho, às 17h Entrada Gratuita Programa: Pescaria – Dorival Caymmi (1914-2008) Arr. Vladimir Bomfim Bolero – Maurice Ravel (1875-1937) Arr. Elias Lins e Vladimir Bomfim Noites Cariocas – Jacob do Bandolim (1918-1969) Arr. José Carlos Filho Erê Alabê – Ivan Bastos Arr. Leo Rocha Solistas: Bernardo Manso Neto (guitarra baiana) e Antônio Carlos Ferreira (violão 6 cordas) Chorando Baixinho – Abel Ferreira (1915-1980) Arr. José Carlos Filho Concerto em Ré Maior (1°, 2° e 3° movimentos) – Antônio Vivaldi (1678-1741) Adaptação: Robson Barreto e Ricardo Camponogara Solista: Daniel Lima (violão 6 cordas) Bachianas Brasileiras n° 5 – Heitor Villa-Lobos (1887-1959) Arr. Jamberê Cerqueira Solista: Indira Dourado (clarineta) Assum Preto – Luiz Gonzaga (1912-1989) Arr. Vladimir Bomfim Taiane – Osmar Macêdo (1920-1997) Arr: José Carlos Filho e Vladimir Bomfim