Base Comunitária de Segurança do bairro do Uruguai inicia oficinas 2016

  • 04 mar, 2016

Cursos de iniciação musical, coral, violão e piano, com participação do projeto Neojiba nos Bairros, estão entre as aulas oferecidas pelos policiais à comunidade

Os policiais militares da Base Comunitária de Segurança do bairro do Uruguai dão show de integração com os moradores da região. Foi iniciado esta semana o calendário 2016 de oficinas e cursos oferecidos à comunidade gratuitamente, com aulas de iniciação musical, coral, piano e violão, além de tai chi, capoeira, Muay Thai e matemática e gramática para reforço escolar. Praticamente com vagas esgotadas, a atuação da Base Comunitária conta com a parceria do projeto Neojiba nos Bairros, que, quinzenalmente, envia um monitor de música para reforçar as aulas, oferece capacitações aos professores da Base, além de programar apresentações envolvendo os 13 bairros onde atua o projeto em Salvador.

Após doação da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (Justiça Social) de teclado e flautas doces para as crianças do curso de iniciação musical, na tarde de ontem (3), foram iniciadas as aulas, com a presença de monitor do projeto Neojiba nos Bairros.

A comunidade não vinha até nós. Agora, depois de um ano deste trabalho de abertura e interação, já é possível perceber que estabelecemos uma aproximação, com visitas frequentes das pessoas da comunidade, motivas pelas aulas oferecidas pelos policiais. Nosso objetivo maior aqui é fazer um trabalho preventivo com relação à violência. É um trabalho de segurança pública. As situações chegam para nós antecipadamente, permitindo uma atuação preventiva”, explica a Tenente Carla Elis, comandante da Base.

Segundo a Tenente, o trabalho extrapola o bairro: “temos alunos da Ondina que se deslocam para fazer as aulas”. A ação da Base promove ainda a integração da comunidade, atendendo pessoas de todas as idades, com diferente interesses. “Hoje, atendemos uma senhora de 73 anos que tem o sonho de aprender a tocar piano e já fez sua primeira aula”, conta a soldado Nazaré, uma das professoras policiais. Ela conta que há também uma menina de 10 anos com síndrome de down inscrita para as aulas de violão. “Procuramos acolher a todos”.


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