O NEOJIBA conta com parceiros preciosos dentro e fora do Brasil. Eles são Amigos do NEOJIBA - pessoas entusiastas que dedicam tempo e energia para participar dessa iniciativa que busca promover a transformação social por meio da música. Jacqueline Moser integra este grupo. Ela realizou uma mobilização na Suíça para coleta de instrumentos, que serão doados e usados pelas crianças e jovens beneficiários do programa. Os instrumentos chegarão à Bahia com o apoio da ASANBA (Associação Suíça dos Amigos do Neojiba), cujo presidente é o parceiro e luthier suíço, André-Marc Huwyler. Jacqueline Moser conheceu o NEOJIBA em 2014, quando trabalhava na equipe responsável pela organização da 69ª edição do Festival Septembre Musical, em Montreux. A Orquestra Juvenil da Bahia esteve neste festival, onde se apresentou como orquestra em residência. O jornal suíço 24 heures publicou um artigo sobre esta ação solidária. Compartilhamos alguns trechos desta reportagem com vocês: "Quando eu conheci Ricardo Castro, maestro e fundador do NEOJIBA, eu também descobri um dos desafios que o programa enfrenta: não há instrumentos suficientes para atender todas as crianças e jovens, explica Jacqueline Moser. Surgiu então a ideia de realizar uma coleta, porque há sempre um instrumento abandonado num sótão que o proprietário não usa mais.". Um dos pontos de coleta foi organizado durante o Festival Septembre Musical 2014, que viabilizou a recepção da maioria das doações. A chamada que Jean-Marc Richard fez no seu programa de rádio Chacun pour tous (Cada um por todos) também teve um eco importante. (...) No total, 80 instrumentos foram coletados na Suíça. Dois terços das doações são instrumentos de sopro, o restante são cordas. Todos estão à espera de uma viagem inesperada para Salvador, no Brasil. É aí, na cidade costeira, pátria do músico Gilberto Gil, que daqui alguns meses, estes instrumentos farão a felicidade de jovens em situação desfavorecida, que descobriram seus talentos graças ao programa NEOJIBA. (...) Durante mais de um ano, Jacqueline Moser percorreu muitos quilômetros, percorrendo toda a região francesa da Suíça, em busca de novas doações. Ao final de cada uma dessas jornadas, ela retornou com uma história. Tem essa do violoncelo que foi tocado numa orquestra no Brasil antes de ir para Suíça. "A musicista estava muito emocionada que o instrumento dela voltou para suas origens." Ou do violino lindamente restaurado pelo proprietário, antes que se separasse dele. Ou ainda a doadora de violino que pagou pela afinação do instrumento, antes que ele chegasse até as mãos de outra pessoa. “São só alguns exemplos, mas eu vivi momentos de forte emoção e de partilha com as pessoas que eu encontrei!”