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Orquestra Regional do Piemonte da Diamantina contagia público de Jacobina com repertório popular e clássico

  • 10 dez, 2015
No último sábado (dia 5), o público de Jacobina teve a oportunidade de participar de um programa diferente. Cerca de 450 pessoas lotaram o auditório do COMUJA para assistir a primeira apresentação pública da Orquestra Regional e da Banda Sinfônica do Piemonte da Diamantina. As duas formações musicais reuniram 60 músicos integrantes dos projetos Flor do Meu Sertão, de Capim Grosso e Arte de Tocar, de Jacobina. O concerto é fruto de meses de trabalho entre os parceiros da região e a equipe do NEOJIBA, sediada em Salvador. Os músicos da Orquestra Regional do Piemonte da Diamantina apresentaram neste primeiro concerto público sete peças clássicas e populares. Entre elas, composições da coletânea tradicional europeia, escritas pelo russo Tchaikovsky e pelo alemão Johannes Brahms, e outras brasileiras como Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, e Batuque, de Lorenzo Fernandez. A Banda Sinfônica executou quatro peças, dentre as quais o Dobrado Ouro Negro, de Joaquim Naegele, e Centuria, de James Swearingen. “No início, muitos dos músicos ficaram desconfiados e até desestimulados com a proposta de tocar um repertório mais exigente. Os músicos compraram o desafio quando surgiu a oportunidade de constituir uma banda sinfônica. O resultado foi esse lindo concerto, com o qual presenteamos a população de Jacobina”, avalia Celso Santos, coordenador da Filarmônica 2 de Janeiro. Grupos integrantes da Orquestra Regional e da Banda Sinfônica de Piemonte da Diamantina também realizaram apresentações individuais no concerto, assim como a Orquestra Plástica do NEOJIBA. Nesta formação, os músicos utilizam instrumentos confeccionados nos Ateliers de Lutheria de Plástico do programa e outros de plástico industrial. Integração – Para o regente do concerto, Marcos Rangel, a maior recompensa foi o sentimento de superação e o reconhecimento do público. “A energia dos multiplicadores do NEOJIBA, dos integrantes dos grupos musicais da região e do público fez do concerto um espetáculo maravilhoso. Os integrantes foram contagiados pela alegria das músicas e logo sentimos que o público também foi tocado. Foi uma experiência incrível”, comentou Rangel. De acordo com o regente, ficou evidente para todos que estiveram no COMUJA, no sábado à noite, a importância do trabalho realizado pela Rede de Projetos Orquestrais da Bahia neste território. “Percebemos isso no brilho dos olhos dos integrantes, nos comentários dos músicos e seus familiares sobre o desejo de seguir adiante nesse caminho musical. Foi realmente muito gratificante”, finalizou Rangel.

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