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Alexandre Baroni destaca papel do NEOJIBA nas políticas de inclusão de pessoas com deficiência

  • 21 nov, 2015
  O NEOJIBA desempenha um papel social importante na vida das crianças, adolescentes, jovens e famílias que integram o programa. Além de promover a formação e a prática musical coletiva, garante o acesso a serviços de saúde e aos programas e benefícios sociais no âmbito municipal, estadual e federal. Este trabalho é realizado pelo setor de Desenvolvimento Social do NEOJIBA, implantado em 2014 para realizar as ações de acompanhamento social aos beneficiários do programa. O setor atua em articulação com uma rede de parceiros - instituições públicas, privadas e da sociedade civil - para oferecer um atendimento integral aos integrantes em condição de vulnerabilidade social. Técnicos da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) da Bahia participam ativamente deste trabalho de inclusão das famílias na rede de proteção social. O Mapa Social 2014 do NEOJIBA revelou que do total de 1340 beneficiários diretos do programa, 79% encontram-se na faixa etária de 06 a 17 anos, 87% identificam-se como negro ou pardo e 81% tem perfil elegível para o CADúnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal ). Com o objetivo de fortalecer este trabalho de inclusão, o setor de Desenvolvimento Social do NEOJIBA promoveu um encontro entre familiares dos integrantes da Educação Especial do Núcleo de Prática Orquestral e Coral (NPO) SESI Itapagipe, com Alexandre Baroni, superintendente dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SUDEF), da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS). O encontro aconteceu no dia 12 de Novembro, no Teatro Castro Alves, e contou com a presença da musicista e coordenadora do NPO, Priscila Santana, do monitor e músico Washington Nascimento e da coordenadora de Desenvolvimento Social do NEOJIBA, Joana Angélica Rocha. O encontro teve como objetivo a construção de um primeiro diálogo entre a Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SUDEF), o NPO SESI Itapagipe e as famílias de integrantes da Educação Especial atendidos neste núcleo. “Na reunião, os integrantes e seus familiares receberam informações e orientações sobre as ações do Governo do Estado e os direitos das pessoas com deficiência”, informa Joana Angélica. A SUDEF também teve a oportunidade de conhecer as formas de ingresso no NEOJIBA e sua metodologia de ensino da música. [gallery columns="2" size="medium" link="file" ids="5383,5384,5385,5387"] O grupo debateu sobre qual seriam as contribuições do NEOJIBA na promoção das políticas públicas de inclusão da pessoa com deficiência. “Há um compromisso do Governo do Estado em levar o NEOJIBA para todos os 27 territórios de identidade da Bahia. O trabalho desenvolvido na Educação Especial do NPO SESI Itapagipe tem resultados que podem ser replicados, além de uma estrutura que pode servir de referência para outros núcleos”, afirma Baroni. O encontro contou com uma apresentação do Grupo Instrumental do CAIS, formado apenas pelos integrantes da Educação Especial do NPO SESI Itapagipe. O CAIS é um exemplo de como pessoas com deficiência podem se desenvolver a partir da prática coletiva da música. O percussionista do grupo Jair Silva Jr. demonstrou entusiasmo: “eu me esforço bastante para me desenvolver e já toco percussão na Orquestra Infanto-juvenil do SESI. Isso para mim é muito importante e motivador”. Jandira Dias de Santana, mãe do percussionista, compartilhou com o grupo o desenvolvimento do filho: “antes deste NPO, ninguém queria dar aulas de música para Jair. O pai dele é capoeirista, então ele já estava acostumado com a percussão, mas precisava estímulo. Depois que ele começou, percebo que está muito mais entusiasmado”. Nilza Carla Leal, mãe de João Pedro Leal, integrante do NPO, também compartilhou a experiência do filho: “percebo que João desenvolveu muito a fala. Apesar da dificuldade de locomoção, consegue expressar e articular melhor as palavras”. À convite do superintendente Alexandre Baroni, o ator Cláudio Vilas Boas e a atriz Cristina Gonçalves, ambos cegos e integrantes do Grupo de Teatro Noz Cego, participaram da reunião e relataram suas experiências profissionais no campo das artes. Cristina, que também é Delegada do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, contou que o mais importante do processo é se assumir artista. “Quando começamos, as pessoas diziam que iam assistir às peças dos cegos. Não levavam a gente a sério como artistas. Nós trabalhamos para quebrar esse preconceito e o primeiro passo foi nos assumirmos como artistas. Vejo que vocês se permitem ser músicos e isso é muito importante”, afirmou a atriz para o Grupo Instrumental do CAIS.

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