Violinista Midori inspira músicos do NEOJIBA

  • 15 out, 2015
Seis intensos dias de muito aprendizado e paixão pela música. Assim foi a residência artística com a violinista japonesa Midori Goto com o NEOJIBA, entre os dias 02 e 07 de setembro. Dias para se inspirar com a excelência e virtuosidade da musicista, mas também de se surpreender com a prestativa e atenciosa professora, em lições que ultrapassaram as fronteiras musicais. Midori e sua assistente, a também violinista Ga Hyun Cho, puderam conhecer as amplas atividades do NEOJIBA e realizaram um construtivo trabalho com as suas orquestras. As musicistas conheceram dois núcleos de Prática Orquestral e Coral (NPO) do programa, o SESI Itapagipe e o CESA, em Simões Filho. “Foi uma experiência inesquecível. Midori e Ga Hyun tocam muito e só pelo jeito delas a gente percebe o prazer que elas têm de nos ajudar a melhorar”, declarou o violinista Arley, de 14 anos, da Orquestra NPO CESA. “Ao mesmo tempo em que ela é uma grandessíssima musicista, ela é também uma professora maravilhosa. Ela é muito humilde e passou uma mensagem muito maior que a música. Vê-la dando aula para meus alunos e sendo super generosa e atenciosa com eles foi o que mais me inspirou”, diz Ainoã Cruz, violinista da Orquestra Juvenil da Bahia e monitora dos NPOs. A agenda das duas musicistas foi intensa, de muitas aulas, ensaios e masterclasses. Midori e Ga Hyun realizaram atividades com a Orquestra Castro Alves (OCA) e a Orquestra Pedagógica Experimental (OPE), a orquestra infantil do programa NEOJIBA.  Além do vigoroso trabalho com a Orquestra Juvenil da Bahia e a Orquestra de Câmara do NEOJIBA (OCN), celebrado com dois memoráveis concertos nos dias 06 e 07. “Poder tocar para Midori é um privilégio muito grande. Muita gente corre atrás de solistas como ela para terem aula e não conseguem. Às vezes os músicos querem pagar e é muito caro. E ela vem não só disposta a tocar para gente, mas também a ouvir todo mundo”, declara Guilherme Teixeira, spalla da Orquestra Juvenil da Bahia. Foi a primeira vez que Midori veio ao Brasil através do Orchestra Residencies Program, iniciativa da própria musicista que proporciona uma semana de residência artística a orquestras juvenis pelo mundo. Para Guilherme, a violinista ter escolhido o NEOJIBA é motivo de incentivo ao programa para continuar no seu caminho de ampliar o acesso à música na Bahia. “Se Midori veio para cá foi por um motivo, ouviu falar do programa através de professores que nos visitam. E a sua vinda nos incentivou a estar melhorando, aprendendo e a ser mais generoso com as pessoas”.

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