Mostra de Música de Câmara
A Sala do Coro do Teatro Castro Alves recebe, na quarta-feira, dia 19, às 20h, o último concerto do ano dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (NEOJIBA). A Mostra de Música de Câmara, dedicada a formações instrumentais com pequeno número de músicos, encerra as atividades de 2018 do programa, proporcionando ao público uma experiência intimista, na qual se destacam as performances individuais dos músicos.
Os beneficiados do programa NEOJIBA, além de terem acesso à prática musical em grandes conjuntos instrumentais e vocais, são estimulados a participar de grupos de música camerística, outro importante meio de desenvolvimento técnico, artístico e humano. “Se uma orquestra sinfônica funciona em função de um ajuste constante do músico a um todo orgânico, na música de câmara existe uma responsabilidade pessoal mais propositiva, é um diálogo direto entre poucos músicos, todos eles solistas que experimentam o outro polo da prática musical coletiva”, destaca Eduardo Torres, diretor musical do programa NEOJIBA.
O programa será aberto pelo Quinteto Reiventus com o Quinteto de Sopros nº 1 em Si bemol maior, de Giuseppe Maria Cambini. O compositor italiano assina a primeira obra do programa, composta para uma formação tradicional de instrumentos de sopro: flauta, oboé, clarineta, fagote e trompa. Já o Quinteto de MetaisBa&Rio, com a formação também tradicional de 2 trompetes, trompa, trombone e tuba, apresenta o Quinteto nº 1 em Si bemol op. 5, do russo Victor Ewald.
A Ensemble de Cordas da Orquestra Juvenil acompanha os solistas Felipe Santana (fagote), José Henrique de Campos (gerente pedagógico do programa NEOJIBA ao violão) e Helder Passinho (trompete) em três momentos, respectivamente no Concerto para Fagote e Cordas em Mi menor RV 484, de Antonio Vivaldi, em Diálogo – para violão e cordas, de Ernst Mahle, e em Nightsongs, de Richard Peaslee. Os maestros Eduardo Torres e Marcos Rangel regem, respectivamente, as peças de Mahle e Peaslee.
Bem menos usual é a formação adotada em Introdução e Allegro para harpa, flauta, clarineta e quarteto de cordas, de Maurice Ravel. Composta com o objetivo de explorar ao máximo as possibilidades expressivas de um modelo de harpa recém-aprimorado na época, será executada por Diego Costa (harpa), Fabíola Moura (flauta), Renan Pinto (clarineta), Priscila Gabrielle e Franca Marcano (violinos), Laércio Souza (viola) e Caio Britto (violoncelo).
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