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Dois em um: NEOJIBA discute educação musical no 11 Seminário Pedagógico e no 1 Colóquio sobre Educação Musical para Pessoas com Deficiência

  • 05 jul, 2021

A décima primeira edição do Seminário Pedagógico do NEOJIBA (programa social do Governo da Bahia), começou nesta segunda-feira (5/7) com uma novidade, para além do formato virtual exigido nestes tempos de pandemia. O evento deste ano acontece em dose dupla, com a realização simultânea do 1° Colóquio sobre Educação Musical para Pessoas com Deficiência. O encontro vai até esta quarta-feira (7/7) e reunirá gestores e profissionais do NEOJIBA que atuam em Salvador e no interior da Bahia. 

Ricardo Castro, fundador e diretor-geral do NEOJIBA, participou da abertura do evento. O maestro ressaltou que a educação é a chave para o futuro do programa. "Neste período de pandemia, nós refletimos bastante sobre a pertinência de ter um programa como o nosso. E o sentido é ter um impacto real na área da educação. Essa é a peça fundamental para a mudança e a melhoria que o país tanto precisa". 

Seguindo esta trilha, o tema central do Seminário Pedagógico deste ano é a educação musical no contexto escolar. O diretor Educacional do NEOJIBA, José Henrique de Campos, lembrou da importância de olhar a educação musical de maneira mais ampla e de refletir constantemente sobre as práticas de ensino e aprendizagem. "Tudo que nós vamos falar nos próximos dias só tem um objetivo, que é chegar até a criança, fazer a diferença na vida de uma pessoa. Não tem nada mais nobre no mundo do que trabalhar com educação. E a educação trabalha com sonhos, com perspectivas. Nós acreditamos nisso, e por isso estamos nesse caminho". 

Para aprofundar as discussões sobre o tema, o Seminário contou nesta segunda-feira com uma palestra da professora Mirella Pavan, que foi gestora no projeto Guri, de São Paulo, e hoje atua na educação básica da rede pública de Jundiaí. Ela falou sobre os muitos desafios vividos na sala de aula e as estratégias que encontrou para superá-las. "Lembro que no primeiro dia nem consegui dar bom dia direito. Em determinado momento, comecei a cantar uma música e fui ganhando a atenção deles. A música é uma forma de comunicação que não tem barreiras, não tem relação de poder, não exclui. Essa visão me mostrou um caminho para o meu trabalho na escola". 

Nesta terça-feira (6/7), será a vez da professora doutora Enny Parejo, referência na área da educação musical, participar do Seminário. Ela fará uma palestra com o tema "Por uma educação musical significativa em contexto escolar". 

Também nesta terça-feira começam as palestras e debates do 1° Colóquio sobre Educação Musical para Pessoas com Deficiência. José Henrique contou que a ideia é que o evento faça parte do calendário regular do programa. Uma nova edição já está prevista para novembro deste ano. "Precisamos avançar muito nesta questão e encará-la de frente, preparando nossos núcleos para receber e atender este público com excelência". 

Na tarde desta terça, o Colóquio receberá a pesquisadora doutora Viviane Louro. Ela irá falar sobre os desafios e as possibilidades atuais da educação musical inclusiva. Na quarta, o evento terá uma mesa redonda com a participação do superintendente da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Alexandre Baroni, da bailarina e gestora cultural Ninfa Cunha, da pesquisadora Maria Angélica Coutinho, doutora em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica de Salvador, e do médico oncologista Lucas Silva, que realiza importante trabalho de ressocialização de laringectomizados, com parceria do NEOJIBA. 

Ao final do evento, as equipes do programa irão se reunir em grupos de discussão sobre os temas discutidos no encontro, criando agendas com metas de curto e médio prazo. 
 

Sobre o NEOJIBA

Criado em 2007, o NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) promove o desenvolvimento e integração social prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletivos. O programa é mantido pelo Governo do Estado da Bahia, vinculado à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, e gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Social Pela Música. Em 13 anos, o NEOJIBA atendeu, direta e indiretamente, mais de 10 mil crianças, adolescentes e jovens entre 6 e 29 anos.


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